DO ENVIADO A AREQUIPA

Um vulcão espreita a seleção brasileira em Arequipa. O Misti, símbolo da segunda maior cidade peruana, virou objeto de curiosidade dos jogadores e de superstição para Zagallo.
"O Misti energiza a seleção", sentenciou o coordenador, que diz que se lembrou do bicampeonato mundial no Chile, em 1962, quando viu o cartão-postal de Arequipa. "Lá em Santiago também treinávamos vendo um vulcão. Acho que isso deu tranqüilidade e paz aos jogadores naquela ocasião. Espero que se repita aqui", afirmou.
Os atletas também se derramam em elogios ao vulcão que marca a cidade de Arequipa.
O Misti, que tem 5.820 m de altura, movimenta boa parte da economia arequipenha. Em qualquer rua da cidade há anúncios oferecendo caminhadas até o pico do vulcão - o preço é de cerca de R$ 40, e a viagem leva até dois dias.
Graças ao Misti, Arequipa é rota de turistas -há dezenas de hotéis e pousadas espalhadas pela cidade, que tem cerca de 820 mil habitantes. O vulcão, que teve sua última erupção no século 15, também deu à cidade o "sillar" (pedras de lavas vulcânicas) das construções mais antigas. É por causa delas que Arequipa tem a alcunha de "cidade branca". (FM)

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