DA REPORTAGEM LOCAL

Dias antes da final da Eurocopa, a Uefa, entidade que controla o futebol europeu, discutiu a imposição de um limite de estrangeiros nos times principais dos grandes clubes do velho continente.
A idéia, que visa recuperar um pouco da ""identidade nacional" das equipes, gera grande discussão na Itália, país que vem sofrendo problemas de renovação de atletas devido à grande presença de estrangeiros na Série A, considerado o campeonato nacional mais badalado do mundo.
A Uefa trabalha em conjunto com a Fifa agora no sentido de ""encorajar o futebol local e desenvolver as seleções nacionais".
A proposta inicial é que uma liga nacional tenha no mínimo 50% de atletas do país local.
""A partir da temporada 2006/ 2007, os times que disputarem os principais torneios do país não poderão ter elencos com menos que 50% de jogadores italianos", anunciou em seu site oficial o Comitê Olímpico Italiano (Coni).
A liga e a federação italianas discordam, a princípio, dessa idéia, que repete uma medida adotada na Itália após o épico fracasso da ""Squadra Azzurra" na Copa do Mundo de 1966, quando o país foi batido pela Coréia do Norte.
Em outros países, a medida não tem gerado tanta polêmica. Na Inglaterra, por exemplo, os clubes já têm limitações legais para ""importar" atletas. Normalmente, só jogadores de boa qualidade (muitos jogos por sua seleção) podem ser contratados. (RBU)


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