DE JOHANNESBURGO
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO

Na cartolagem, o Brasil está hoje mais para a Espanha do que para a Holanda.
Assim como o presidente da CBF, o espanhol Ángel María Villar está perpetuado no comando da federação de seu país, administrada por ele desde 1988, ou um ano antes de Ricardo Teixeira assumir o futebol brasileiro.
Já Michael van Praag, cujo pai foi presidente do Ajax nos anos de ouro do clube (partes das décadas de 70 e 80), está há apenas dois anos à frente da federação holandesa.
Com pouco tempo no cargo, é uma figura inexpressiva na Fifa. Não faz parte de nenhum dos comitês mais importantes da entidade.
Assim, deveria se preocupar com os bastidores do jogo de hoje, pois Villar, que já foi acusado de corrupção, é dos mais influentes cartolas da Fifa há quase duas décadas. O espanhol é, por exemplo, um dos sete vice-presidentes do Comitê Executivo, mais importante órgão da Fifa.
Villar também preside há anos o Comitê de Arbitragem da entidade, responsável pela escala dos juízes no Mundial, e ainda faz parte da comissão organizadora da Copa de 2010.(FZ, MF, PC E RM)


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