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FUTEBOL
Marco Aurélio afirma que Goiás, rival hoje, é só equipe que vem bem
Para técnico do Palmeiras,
pegar líder é jogo qualquer
DA REPORTAGEM LOCAL
O técnico do Palmeiras, Marco
Aurélio, minimizou ontem o fato
de ter o líder isolado da Copa João
Havelange, o Goiás, como o adversário de hoje, às 20h30, no Parque Antarctica, em São Paulo.
""É um jogo como outro qualquer. É um time que vem bem, só
isso", afirmou o treinador.
Questionado sobre a tática que
adotaria contra a equipe goiana, o
técnico voltou a ser econômico:
""Nada. Não dá para falar nada sobre tática".
Marcação especial sobre algum
jogador, então, como o atacante
Dill, artilheiro do campeonato,
muito menos. ""Temos que tomar
cuidado com o time todo", disse o
técnico palmeirense.
Diante da retomada das perguntas sobre o rival, Marco Aurélio mudou um pouco o discurso.
""O Goiás preocupa, é o líder do
campeonato", afirmou. ""É um jogo como outro qualquer, mas
com um adversário diferenciado", completou, atenuando o que
havia dito antes.
Os jogadores palmeirenses, porém, tiveram um discurso diferente. ""É um teste difícil", resumiu o zagueiro Gilmar.
Já o capitão do time, o volante
Fernando, demonstrou ainda
mais cautela quanto ao rival na
partida de hoje.
""A gente sabe que é um jogo
bastante perigoso. O Goiás tem
100% de aproveitamento no campeonato e atacantes muito rápidos", afirmou.
Sobre as qualidades do adversário, apontou, além da velocidade,
o atacante Dill. ""Ter conseguido
marcar seis gols (número de gols
que levou Dill a liderar a artilharia da Copa João Havelange) é
uma qualidade", disse.
Engrossando o coro, ainda vieram o o atacante Pena e o lateral-direito paraguaio Arce.
""O Goiás é um conjunto. Todos
os jogadores preocupam", avaliou o atacante.
Já o paraguaio elogiou o técnico
da equipe goiana, com o qual trabalhou no Grêmio. ""É um treinador muito inteligente. Eles (os jogadores do Goiás) estão mostrando qualidades".
Para o atacante colombiano Asprilla, porém, o assunto foi outro.
Ele preferiu explicar o jejum de
gols do ataque titular do Palmeiras na Copa João Havelange.
""Nós (os atacantes) estamos
trabalhando. Vamos atacar bem",
previu Asprilla.
""Incomoda um atacante não fazer gols. Isso (marcar) dá tranquilidade", completou.
Dos dois únicos gols palmeirenses até agora no Campeonato Brasileiro deste ano, o primeiro, na
derrota de 4 a 1 para o Vitória, na
estréia, foi marcado pelo atacante
reserva Adriano.
O segundo, na vitória de 1 a 0 sobre o Grêmio, em Porto Alegre, na
última partida da equipe paulista
na competição, foi feito pelo zagueiro Thiago Matias.
Em seu outro jogo até agora na
Copa João Havelange, o Palmeiras empatou em 0 a 0 com o Botafogo-RJ, em casa.
A preocupação com a falta de
gols do ataque não é apenas do
colombiano. O técnico Marco
Aurélio também quer que seu
meio-campo, que continuará
com três volantes hoje, encoste
mais no ataque.
A preocupação dos jogadores
palmeirenses em ter o líder do
campeonato como adversário na
partida de hoje não impediu o capitão da equipe, Fernando, de ver
o time obrigado a vencer.
""É um jogo em que a gente tem
praticamente a obrigação de vencer", afirmou. ""O Palmeiras quer
ser classificar, não está disputando só por disputar. E, para se classificar, precisa vencer os jogos em
casa", explicou.
Já o técnico Marco Aurélio acha
que a pressão da torcida por uma
vitória, se existir, não atrapalhará
seus jogadores.
""Vai depender do que acontecer
em campo. Precisamos nos aplicar cada vez mais. Se estivermos
nos aplicando, é isso o que a torcida quer", avaliou.
Ontem à tarde, quando o Palmeiras fez o último treino antes
do jogo de hoje, o CT do clube
ainda recebeu a visita do goleiro
Marcos, que passou por uma cirurgia no punho, mas tem aparecido para prestigiar os companheiros. Os que não apareceram
foram os três sem contrato, Galeano, Rogério e Euller.
(JCB)
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