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São Paulo, quinta-feira, 11 de setembro de 2003

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Partida fere a lei do torcedor

DO ENVIADO A MANAUS

No primeiro jogo da seleção no país depois da adoção do Estatuto do Torcedor, com o ministro Agnelo Queiroz na platéia, os cambistas foram o maior problema.
Com apenas uma hora e meia para o início de Brasil x Equador, dezenas deles ofereciam entradas para todos os lugares bem diante dos portões de entrada.
Mas, com o preço nas alturas -entre R$ 35 e R$ 100 na tabela- e suspeita de falsificações, faltava demanda. Assim, às 20h30 (de Brasília), o estádio Vivaldo Lima não tinha nem metade da sua lotação. Na véspera, no treino com cobrança de ingresso, o campo estava cheio horas antes.
A organização disse que cada torcedor só poderia adquirir três entradas. Mas era claro o acumulo de ingressos com cambistas. Um atravessador chegou a vender o carro para adquirir as entradas e tentar um grande lucro. A maioria se deu mal. Com baixa procura, o ágio sumiu e as entradas foram vendidas a preço normal. E só assim o campo encheu.
Para quem entrou no estádio, boa parte dos artigos do Estatuto do Torcedor foram cumpridos, principalmente para quem adquiriu os bilhetes de R$ 100.
Por esse preço, os lugares eram numerados, como manda a lei, e havia orientadores disponíveis. Nas arquibancadas, nada de numeração ou auxílio. Nos portões, as únicas tabelas e regras afixadas eram as da Série B.
Em outros pontos, o Estatuto do Torcedor foi cumprido à risca. Todos os ingressos eram devolvidos para os fãs para servir como recibo e traziam a indicação da apólice de seguro. (PC)


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