São Paulo, segunda-feira, 11 de setembro de 2006

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opinião

"Até para ele o tempo passa", afirma Gachot

BERTRAND GACHOT
ESPECIAL PARA A FOLHA

Nunca soube se Schumacher pararia no final do ano e quais são suas vontades ou motivações. O que sei, e bem, é que apesar de ser um dos maiores da história, um dia ele ia sentir o desejo de fazer algo diferente. Ia perceber que há pilotos mais rápidos. Ia perceber que, até para ele, o tempo passa.
Ao contrário do que muitos pensam, comigo ele sempre foi muito cordial. Nunca vou esquecer que depois que eu saí da cadeia, ele me ligou para dizer que sentia pelo que havia ocorrido e para agradecer à chance.
Mas já se passaram 15 anos. Ele tem dois filhos e, acredite, isso mexe com a gente. Uma hora ele pára. E os que virão depois, um dia pararão. Assim é a vida.


Bertrand Gachot, 44, francês, vive na Espanha e é dono de uma fábrica de bebidas energéticas. Disputou 47 GPs na F-1 entre 1989 e 1995. Foi preso antes do GP da Bélgica de 91. Sua vaga na Jordan foi preenchida pelo estreante Michael Schumacher

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