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Decisão evita atrapalhar futuro de Massa
DO ENVIADO A MONZA
Responsável por aposentar
Nelson Piquet da F-1, em 1991,
Michael Schumacher atribuiu a
outro brasileiro, Felipe Massa,
papel fundamental na sua decisão de abandonar as pistas.
O alemão disse que resolveu
seu futuro em julho porque não
queria atrapalhar a carreira do
companheiro de time. Segundo
ele, Massa precisava de uma definição para planejar o que faria
nos próximos Mundiais.
"Não havia sentido em querer ficar e prejudicar a carreira
de um jovem talentoso como o
Felipe. Eu já sabia do Kimi há
algum tempo, mas quanto ao
Felipe, o futuro dele precisava
de uma resposta na época de
Indianápolis. Não tinha razão
para arrastar a decisão, até porque o considero uma grande
pessoa e um piloto de talento."
Piloto de testes da Ferrari em
2003 e titular nesta temporada,
Massa correrá pela escuderia
pelo menos até o fim de 2008.
Já Kimi Raikkonen, elogiado
há tempos por Jean Todt, assinou contrato de três anos, até
31 de dezembro de 2009.
Mais até do que reconhecimento às necessidades do companheiro, as declarações de
Schumacher deixam transparecer respeito e obediência ao
francês até mesmo no adeus.
Todt assinou contrato com
Massa quando ele ainda estava
na F-3000 européia, em 2001, e
desde então controla sua carreira. Foi o dirigente que promoveu a estréia do brasileiro na
F-1 no ano seguinte, pela Sauber, e que o levou para a escuderia em duas oportunidades.
Formalmente, o empresário do
piloto paulistano é Nicolas
Todt, filho do ferrarista.
Em 1991, depois de fazer um
GP pela Jordan, Schumacher
foi contratado pela Benetton.
Logo de cara, tirou a vaga de um
brasileiro, Roberto Moreno.
Em cinco corridas até o fim do
ano, conseguiu ofuscar Piquet,
que deixou a categoria.
(FSX)
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