São Paulo, segunda-feira, 11 de setembro de 2006

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Decisão evita atrapalhar futuro de Massa

DO ENVIADO A MONZA

Responsável por aposentar Nelson Piquet da F-1, em 1991, Michael Schumacher atribuiu a outro brasileiro, Felipe Massa, papel fundamental na sua decisão de abandonar as pistas.
O alemão disse que resolveu seu futuro em julho porque não queria atrapalhar a carreira do companheiro de time. Segundo ele, Massa precisava de uma definição para planejar o que faria nos próximos Mundiais.
"Não havia sentido em querer ficar e prejudicar a carreira de um jovem talentoso como o Felipe. Eu já sabia do Kimi há algum tempo, mas quanto ao Felipe, o futuro dele precisava de uma resposta na época de Indianápolis. Não tinha razão para arrastar a decisão, até porque o considero uma grande pessoa e um piloto de talento."
Piloto de testes da Ferrari em 2003 e titular nesta temporada, Massa correrá pela escuderia pelo menos até o fim de 2008. Já Kimi Raikkonen, elogiado há tempos por Jean Todt, assinou contrato de três anos, até 31 de dezembro de 2009.
Mais até do que reconhecimento às necessidades do companheiro, as declarações de Schumacher deixam transparecer respeito e obediência ao francês até mesmo no adeus.
Todt assinou contrato com Massa quando ele ainda estava na F-3000 européia, em 2001, e desde então controla sua carreira. Foi o dirigente que promoveu a estréia do brasileiro na F-1 no ano seguinte, pela Sauber, e que o levou para a escuderia em duas oportunidades. Formalmente, o empresário do piloto paulistano é Nicolas Todt, filho do ferrarista.
Em 1991, depois de fazer um GP pela Jordan, Schumacher foi contratado pela Benetton. Logo de cara, tirou a vaga de um brasileiro, Roberto Moreno. Em cinco corridas até o fim do ano, conseguiu ofuscar Piquet, que deixou a categoria. (FSX)


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