DA ENVIADA A MONZA

Desde que a Ferrari informou que faria entrevista coletiva com o banco espanhol Santander, o mundo da F-1 aguardava ansiosamente para saber se o anúncio da parceria seria apenas um chamariz para a divulgação de que Fernando Alonso correria pela escuderia italiana em 2010.
Um megaesquema foi armado no paddock de Monza. Sucos vermelhos (cor da equipe e do banco) eram servidos, fones de ouvidos para tradução simultânea estavam disponíveis, e o clima ficou mais apreensivo com o atraso do começo do evento.
Cerca de 20 minutos após o horário marcado, Luca di Montezemolo e Emilio Botín, presidentes da Ferrari e do Santander, respectivamente, sentaram-se em seus lugares.
Mas, em vez de anunciar a chegada de Alonso, o que se seguiu foi um show de gafes. Um telão mostrava um comercial da parceria anunciada ontem, que vai de 2010 a 2015 -atualmente, o Santander patrocina a McLaren.
Do microfone à tradução simultânea, nada funcionava. Ao ser questionado em inglês, Botín pediu ajuda dos demais para traduzir a pergunta. Ele não escapou da pergunta de um jornalista espanhol inconformado com o não anúncio de Alonso no time.
"Os diretores do Santander, quem escolhe sou eu. Os pilotos da Ferrari, quem escolhe é o Luca", declarou Botín. "Nossos pilotos são o Kimi Raikkonen e o Felipe Massa, que está sendo substituído por Giancarlo Fisichella", cravou Montezemolo. (TC)


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