São Paulo, sexta-feira, 11 de outubro de 2002

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PAINEL FC

Tiro no pé
Eduardo José Farah distribuiu uma publicação na qual afirma que a Federação Paulista, mesmo que não receba nenhum centavo, poderá se manter por mais dez anos. Os presidentes de clubes de SP, quase todos endividados, rebatem dizendo que o dinheiro que está em caixa é deles, não "obra de Farah".

Casa de favores
Outra bronca dos grandes de São Paulo diz respeito aos empréstimos que a federação faz a outras entidades e aos clubes do Rio, por meio da Liga Rio-SP. A Federação Mineira, por exemplo, deu um imóvel como garantia de pagamento do último empréstimo que tomou.

Divergências políticas
Eduardo Vianna não vai acompanhar o voto de Ricardo Teixeira, de quem é aliado, na eleição presidencial. O presidente da federação do Rio disse que os dois candidatos -Lula (PT) e José Serra (PSDB)- são muito ruins e se nega a votar no PT.

Novos donos
O prédio da antiga sede da CBF, no centro do Rio, já foi visitado por dois agentes imobiliários interessados em comprá-lo. A nova sede da entidade fica na Barra da Tijuca, afastada dos torcedores que rondavam a rua da Alfândega e pressionavam a cúpula da confederação.

Provocação
Guilherme foi poupado pela torcida do Corinthians, que não entoou o tradicional grito de ""ô, ô, ô, Guilherme é matador" na partida de anteontem, contra o Figueirense. Mas não deverá ser no dia 23, quando o adversário for o Palmeiras. A Mancha Alviverde não vai perdoar o craque pelo acidente automobilístico em que ele se envolveu, causando a morte de duas pessoas.

Álcool
Ontem, o delegado Wilson Frazão interrogou duas das mulheres que estariam no carro do atacante Guilherme no momento do acidente. Segundo elas, o jogador dirigia alcoolizado. A polícia de Marília acredita que havia mais duas mulheres no BMW de Guilherme, que não quis comentar o assunto.

Prata neles
A diretoria do Corinthians diz que o time jogará as suas duas próximas partidas no Brasileiro, contra Gama e Ponte Preta, com uma camisa prateada. Será a forma de comemorar os 25 anos da conquista do paulista de 1977, que quebrou um jejum de 23 anos sem títulos do time.

Terceira via
A direção do MUV (Movimento Unido Vascaíno), bloco de oposição a Eurico Miranda, não acredita que o dirigente deixe de se candidatar à reeleição à presidência do Vasco no ano que vem. Como também não vê com bons olhos a candidatura de Roberto Dinamite, promete lançar um terceiro nome.

À força
Eurico Miranda promete reagir. Se o MUV levar faixas de gozação pelo fiasco eleitoral do dirigente nos jogos do Vasco, elas serão arrancadas à força. Pelos seguranças do clube de São Januário, que já receberam a ordem do cartola, não reeleito para a Câmara Federal.

Mudo
O preparador de goleiros Carlos Pracidelli viveu momentos constrangedores ao depor à polícia goiana sobre a agressão sofrida após a derrota do Palmeiras. Sem três dentes, não conseguia falar. Teve que fazer o boletim de ocorrência por escrito.

Dia de sorte
Apesar de mais uma derrota no Brasileiro, Levir Culpi não saiu tão chateado de Goiânia. Diz que teve sorte, pois um rojão atirado pela torcida quase o acertou. Pelo menos disso o técnico do Palmeiras se livrou.

Mãos à obra
O São Paulo resolveu formar um grupo de executivos para ajudar a diretoria do clube. A idéia é que eles incrementem o departamento de marketing e ajudem a captar novos recursos para o departamento de futebol.

De pires na mão
Com poucos recursos em caixa, o Fluminense decidiu reativar o programa sócio-torcedor. A diretoria diz aceitar qualquer contribuição da torcida, por mais simbólico que seja o valor.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do técnico Levir Culpi, sobre os jogadores palmeirenses:
- Nosso elenco é bom, mas o time, não.

CONTRA-ATAQUE

Bracelete

Durante o primeiro tempo de Corinthians x Figueirense, o atacante Deivid perdeu a aliança.
Desesperou-se mais com isso do que com o futebol do time, que não era dos melhores. No intervalo, pediu ajuda para recuperá-la. Falou com o roupeiro corintiano, que, por sua vez, pediu para o zagueiro Anderson dar uma olhada no gramado.
A olhada foi dada, mas nada da aliança. Deivid deixou a partida machucado, chateado com o empate em 2 a 2 e com a aliança que ficou para trás.
Mas ontem, no entanto, a situação mudou. O atacante Cléber, que não viajou com a Lusa para o Caxias (RS) anteontem, achou a aliança quando treinava no Canindé. Ele fez questão de ir ao Parque São Jorge entregá-la pessoalmente para Deivid, que ficou feliz da vida.
Todo prosa, Cléber explicou que não foi difícil encontrá-la, já que a aliança mais parecia "um bracelete". E só a entregou porque ela continha os nomes de Deivid e da mulher do atacante corintiano. Se não, daria outro fim para o achado. Possivelmente, no pregão.



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