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ao ataque
Dunga remonta seu quarteto
Para a partida de amanhã, contra a Venezuela, técnico da seleção nacional reformula setor ofensivo
Equipe, que busca repetir a atuação dos 3 a 0 sobre o Chile, usará Kaká, Elano, Adriano e Robinho, o único remanescente do esquema
SÉRGIO RANGEL
ENVIADO ESPECIAL A TERESÓPOLIS
O técnico da seleção brasileira, Dunga, vai clonar diante da
Venezuela, amanhã, em San
Cristóbal, o quarteto ofensivo
que surpreendeu os chilenos
para tentar fechar o ano na liderança das eliminatórias.
Apesar de mudar três jogadores no setor, ele decidiu repetir
a mesma formação ofensiva
que fez sucesso no Chile.
Mesmo com a campanha irregular, Dunga deixou escapar
ontem que aposta no quarteto
para levar a seleção ao topo
após o jogo contra a Colômbia,
na quarta-feira, no Maracanã.
"O trabalho aqui foi bom. Estamos em segundo, mas queremos mais e vamos buscar [nas
próximas duas partidas]", disse
o treinador, pouco antes de embarcar ontem para a Venezuela.
Para conseguir chegar à liderança, a seleção tem que vencer
os dois compromissos neste
mês -Venezuela, fora, e Colômbia, no Maracanã- e torcer
por tropeços do Paraguai, atual
líder do torneio classificatório.
Os paraguaios, que enfrentam a
Colômbia nesta noite, somam
17 pontos. O Brasil tem 13.
Até agora, a equipe comandada por Dunga não conseguiu
vencer dois jogos consecutivos
nas eliminatórias neste ano.
Para a partida em San Cristóbal, o treinador colocará Elano,
Kaká e Adriano próximos a Robinho, o único que foi mantido
na equipe que venceu os chilenos por 3 a 0, em Santiago, no
mês passado. Elano vai jogar
mais adiantado. Quando o time
estiver no ataque, ele terá liberdade para atuar pela direita.
"Acho que o time terá um
bom posicionamento em campo com essa formação. Não me
importo em escalar dois ou três
volantes. Dentro de campo, o
importante é ter um bom número de jogadores atrás da linha da bola quando estamos
nos defendendo. Quando tivermos a bola, temos que criar espaços, jogar com velocidade e
concluir com eficiência", analisou o treinador gaúcho.
No jogo contra o Chile, o
quarteto ofensivo foi armado
com Diego, que cumpre suspensão, Ronaldinho, deixado
de fora para recuperar a forma
física, e Luis Fabiano, contundido, além de Robinho.
Apesar de apostar no esquema ofensivo fora de casa, essa
formação fracassou na última
partida no país, quando o time
empatou com a lanterna Bolívia, por 0 a 0, no Engenhão.
Mesmo com o time confirmado, a seleção não mostrou a
força ofensiva nos treinos na
Granja Comary. Nos três treinos táticos em Teresópolis, a
equipe só fez gol uma vez.
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