São Paulo, sábado, 11 de outubro de 2008

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ao ataque

Dunga remonta seu quarteto

Para a partida de amanhã, contra a Venezuela, técnico da seleção nacional reformula setor ofensivo

Equipe, que busca repetir a atuação dos 3 a 0 sobre o Chile, usará Kaká, Elano, Adriano e Robinho, o único remanescente do esquema


SÉRGIO RANGEL
ENVIADO ESPECIAL A TERESÓPOLIS

O técnico da seleção brasileira, Dunga, vai clonar diante da Venezuela, amanhã, em San Cristóbal, o quarteto ofensivo que surpreendeu os chilenos para tentar fechar o ano na liderança das eliminatórias.
Apesar de mudar três jogadores no setor, ele decidiu repetir a mesma formação ofensiva que fez sucesso no Chile.
Mesmo com a campanha irregular, Dunga deixou escapar ontem que aposta no quarteto para levar a seleção ao topo após o jogo contra a Colômbia, na quarta-feira, no Maracanã.
"O trabalho aqui foi bom. Estamos em segundo, mas queremos mais e vamos buscar [nas próximas duas partidas]", disse o treinador, pouco antes de embarcar ontem para a Venezuela.
Para conseguir chegar à liderança, a seleção tem que vencer os dois compromissos neste mês -Venezuela, fora, e Colômbia, no Maracanã- e torcer por tropeços do Paraguai, atual líder do torneio classificatório. Os paraguaios, que enfrentam a Colômbia nesta noite, somam 17 pontos. O Brasil tem 13.
Até agora, a equipe comandada por Dunga não conseguiu vencer dois jogos consecutivos nas eliminatórias neste ano.
Para a partida em San Cristóbal, o treinador colocará Elano, Kaká e Adriano próximos a Robinho, o único que foi mantido na equipe que venceu os chilenos por 3 a 0, em Santiago, no mês passado. Elano vai jogar mais adiantado. Quando o time estiver no ataque, ele terá liberdade para atuar pela direita.
"Acho que o time terá um bom posicionamento em campo com essa formação. Não me importo em escalar dois ou três volantes. Dentro de campo, o importante é ter um bom número de jogadores atrás da linha da bola quando estamos nos defendendo. Quando tivermos a bola, temos que criar espaços, jogar com velocidade e concluir com eficiência", analisou o treinador gaúcho.
No jogo contra o Chile, o quarteto ofensivo foi armado com Diego, que cumpre suspensão, Ronaldinho, deixado de fora para recuperar a forma física, e Luis Fabiano, contundido, além de Robinho.
Apesar de apostar no esquema ofensivo fora de casa, essa formação fracassou na última partida no país, quando o time empatou com a lanterna Bolívia, por 0 a 0, no Engenhão.
Mesmo com o time confirmado, a seleção não mostrou a força ofensiva nos treinos na Granja Comary. Nos três treinos táticos em Teresópolis, a equipe só fez gol uma vez.


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