DO ENVIADO A BUENOS AIRES

O técnico Maradona pediu ontem desculpas aos torcedores pelo futebol de sua equipe.
"Peço desculpas aos que não estão gostando da seleção", disse o criticado treinador, que negou que iria renunciar antes do jogo, mas que aponta para uma possível saída do time em reunião que terá com Julio Grondona, presidente da federação argentina, após o fim das eliminatórias sul-americanas.
"Palermo e Higuaín vão começar contra o Uruguai", adiantou Maradona, que tem mexido muito no time, apenas deixando Messi como intocável. Ontem, Aimar e Higuaín tiveram chances como titulares. O meia deu o passe para o atacante, autor do primeiro gol argentino contra o Peru.
"Foi um filme incrível [o jogo], no último suspiro", falou Mascherano, que, apesar de já não ter tanto a confiança do treinador, foi mais uma vez o capitão, o "Chefito" argentino.
"O futebol tem dessas coisas. Não esperava isso [o gol que o transformou em herói na seleção]. Depois da lesão que tive [no joelho], fiz muito sacrifício e olhei para a frente. Agradeço a Deus", afirmou Palermo.
O técnico contou o que disse ao atacante antes de ele entrar em campo. "Vai, Martín, vai resolver essa história. Foi um milagre de São Palermo."
Não foram poucos os jornalistas locais que choraram ao término do jogo no Monumental e celebraram com atletas na saída dos vestiários. (RBU)


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