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Olímpico segue a mesma trilha
DA REPORTAGEM LOCAL
A tendência não é exclusiva do
futebol. Maior reboteira do campeonato e principal pontuadora
do Santo André, a pivô Kátia Regina dos Santos, 21, não atuou nas
semifinais do Nacional de basquete, em que seu time foi derrotado por 3 a 0 pelo Americana.
Desfalcou o time porque teve
detectada uma arritmia cardíaca
em exames há seis meses. Baseada
no resultado, a cardiologista Raquel Teixeira de Araújo liberou a
atleta para participar das partidas.
Apesar disso, a técnica Laís Elena
resolveu não arriscar até serem
feitos exames mais invasivos.
De acordo com a médica, Kátia
apresentava uma "arritmia adrenérgico-dependente", sintoma
que pode causar palpitações. "Ela
não apresenta contra-indicação
que motive o afastamento."
Mesmo assim foi afastada. Mais
um indício de que, no esporte
brasileiro, após a morte do zagueiro Serginho, prevalece a máxima "seguro morreu de velho".
Atual bicampeão da Superliga
feminina de vôlei, o Osasco foi um
dos pioneiros no esporte olímpico a testar suas atletas. Neste ano,
levou 60 atletas ao Incor. Em
2004, após ver identificada uma
arritmia na levantadora Danielle
Lins, afastou-a por oito meses.
Após tratamento, ela já foi liberada para voltar às atividades.
A seleção de boxe é a primeira
equipe nacional a fazer testes cardiológicos em 2005, no Hospital
do Coração, em São Paulo. Para o
médico da CBB, Bernadino Santi,
nada mudou do ponto de vista
médico. "Só que às vezes tínhamos que adiar exames por causa
de treinos. Agora, treinadores e
preparadores estão mais atentos."
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