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MEMÓRIA
Morte em campo foi motivo de afastamentos
DA REPORTAGEM LOCAL
O trauma causado pela morte
de Serginho lançou uma preocupação nos clubes e na direção de futebol brasileiros.
O novo regulamento da CBF,
editado em 17 de dezembro,
que trata das obrigações dos
clubes que detêm o mando de
campo, determina que essas
equipes mantenham no local
das partidas "equipamentos e
medicamentos apropriados
para atendimento de atletas perante a ocorrência de situações
de mal súbito".
Bebeto Campos, meia do
Paysandu, que lutava para permanecer na primeira divisão
no Brasileiro do ano passado,
foi afastado do elenco 17 dias
após a morte do zagueiro do
São Caetano, que assim como
ele, tinha cardiomiopatia.
Outro que ainda sonhava em
ficar na elite, o Grêmio, tirou
do elenco o volante Émerson,
que apresentou alteração em
um exame cardiológico. A
mesma ocorrência fez o Palmeiras afastar sua revelação da
Copa São Paulo de juniores de
2004, o atacante William.
E neste ano a tendência continua. Na semana passada, foi a
vez de o Paraná barrar o atacante Adriano, cujo sopro no
coração poderia levar a arritmia, uma das doenças de que
Serginho sofria.
(EF E LF)
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