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MEMÓRIA
Hegemonia da Ferrari dobrou lendas da F-1
DO ENVIADO A SAKHIR
Circuito de Monza, Itália,
10 de setembro de 2000. Michael Schumacher iguala as
41 vitórias obtidas por Ayrton Senna e se emociona.
Chora muito. Diz que o brasileiro, com quem chegou a
brigar no início de sua carreira, sempre foi seu grande
ídolo no automobilismo.
O alemão não voltaria a se
emocionar e a desabafar
dessa forma nem quando
tornou-se o recordista de vitórias, superando Alain
Prost, na Bélgica, em 1991,
nem quando obteve o maior
de todos os recorde, o de títulos mundiais, deixando
para trás o argentino Juan
Manuel Fangio, em Suzuka,
no Japão, há três anos.
Além da idolatria, há outro
significado na conquista -e
na emoção- de Schumacher. Piloto de múltiplas
qualidades, ele nunca foi um
legítimo "pole man", um especialista em poles. Senna e
Jim Clark, a quem o brasileiro superou nas ruas de
Phoenix, nos EUA, em 1989,
de McLaren, sim.
O recorde e as lendas, porém, não resistiram a cinco
anos de hegemonia ferrarista. Antes de 2000, Schumacher, então bicampeão mundial, somava 23 poles em nove temporadas na F-1. Entre
2000 e 2004, porém, largou
40 vezes na primeira posição
do grid, sendo 11 delas apenas em 2001.
(FSX)
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