São Paulo, domingo, 12 de março de 2006

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MEMÓRIA

Hegemonia da Ferrari dobrou lendas da F-1

DO ENVIADO A SAKHIR

Circuito de Monza, Itália, 10 de setembro de 2000. Michael Schumacher iguala as 41 vitórias obtidas por Ayrton Senna e se emociona. Chora muito. Diz que o brasileiro, com quem chegou a brigar no início de sua carreira, sempre foi seu grande ídolo no automobilismo.
O alemão não voltaria a se emocionar e a desabafar dessa forma nem quando tornou-se o recordista de vitórias, superando Alain Prost, na Bélgica, em 1991, nem quando obteve o maior de todos os recorde, o de títulos mundiais, deixando para trás o argentino Juan Manuel Fangio, em Suzuka, no Japão, há três anos.
Além da idolatria, há outro significado na conquista -e na emoção- de Schumacher. Piloto de múltiplas qualidades, ele nunca foi um legítimo "pole man", um especialista em poles. Senna e Jim Clark, a quem o brasileiro superou nas ruas de Phoenix, nos EUA, em 1989, de McLaren, sim.
O recorde e as lendas, porém, não resistiram a cinco anos de hegemonia ferrarista. Antes de 2000, Schumacher, então bicampeão mundial, somava 23 poles em nove temporadas na F-1. Entre 2000 e 2004, porém, largou 40 vezes na primeira posição do grid, sendo 11 delas apenas em 2001. (FSX)



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