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Agência que perdeu critica a concorrência
DA REPORTAGEM LOCAL
Dois anos depois, a direção
da agência Promotional Travel
Viagens ainda reclama do processo licitatório que escolheu a
companhia responsável por
emitir as passagens do Pan.
A vencedora do processo, que
vai emitir bilhetes com custo
total de R$ 8,8 milhões, foi a Tamoyo, que já trabalhava com o
Comitê Olímpico Brasileiro anteriormente. Juntamente com
o Co-Rio, o COB organizou a licitação, que especificava que os
serviços do Pan estariam incluídos no "pacote".
"Tinha todos os documentos
necessários, mas faltava um carimbo da Odepa. A organização
estava fechada o tempo inteiro.
E, por isso, fomos inabilitados
pelo COB", contou o diretor da
Promotional Luiz Campos. Ele
disse que a firma tinha condições de fazer o serviço.
Assim, a Tamoyo venceu o
processo sem concorrência. Na
época, o COB explicou à Folha
que a certificação das entidades esportivas era imprescindível. E disse que a Promotional
não atendera outros itens.
Pelas estimativas do Co-Rio,
a agência vai emitir 2.626 passagens, que custarão R$ 8,8 milhões, ou R$ 3.357 por viagem,
em média. Esse é o valor para
bilhetes para os cartolas, árbitros e funcionários.
É um valor mais alto que a
média das passagens pagas diretamente pelos comitês olímpicos, que incluem atletas e
membros das delegações.
Pela estimativa do Co-Rio,
serão R$ 13,382 milhões gastos
com 6.550 passagens. Ou seja,
em média cada bilhete sairá
por R$ 2.043.
Por essas estimativas, cada
cartola vale 1,6 atleta no transporte aéreo. Mas, segundo o
Co-Rio, todas as passagens serão em classe turística.
Só que, entre os cartolas,
também há membros de federações internacionais e do Comitê Olímpico Internacional,
que podem viajar de outros
continentes.
(RM)
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