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São Paulo, sábado, 12 de abril de 2003

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PAINEL FC

A história se repete
O INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) continua cobrando providências do Ministério do Esporte. Reclama que a fiscalização da venda de ingressos no futebol segue falha. Nas duas primeiras rodadas do Brasileiro apenas 30% dos jogos tiveram seus borderôs anunciados.

Transparência
O que o INSS quer é que as empresas que produzem os ingressos enviem relatórios sobre a quantidade emitida tanto para o instituto quanto para o ministério. Como 5% do valor de cada ingresso vendido vai para o INSS, Agnelo Queiroz, ministro do Esporte, ficou de pedir para a CBF e o Clube dos 13 ajudarem-no na questão: exigindo os relatórios e divulgando a renda.

Um sim, outro não
Detalhe: a obrigação de divulgar renda e público faz parte do Estatuto do Torcedor, que está no Senado, mas o envio dos relatórios não consta do projeto.

Ofensiva iraquiana
No manifesto que preparou contra a diretoria palmeirense, a Mancha Alviverde, principal organizada do clube, compara o presidente Mustafá Contursi ao ditador Saddam Hussein. E vai mais longe. Diz que o time do Parque Antarctica é tão fraco quanto o Exército iraquiano.

Réu confesso
Presidente de honra da uniformizada, Paulo Serdan ameaça a diretoria com uma série de protestos e "pequenos delitos", pelos quais os torcedores poderiam pegar penas de até três meses de detenção. Diz que foi orientado por um advogado, segundo o qual eles pagariam as penas com cestas básicas e seriam logo liberados.

Volta por cima?
Marcelinho está feliz da vida. Zagallo não tem poupado elogios ao futebol do meia-atacante, que atravessa boa fase no Vasco, e afirma que uma futura convocação para a seleção brasileira não está descartada.

Mão fechada
Com sérios problemas financeiros antes mesmo de começar o campeonato, a Série B do Brasileiro não deverá ter exames antidoping. Quem quiser realizá-los em seus jogos teria que arcar com as despesas.

Posições antagônicas
O Palmeiras ficou descontente com a notícia e já avisou que em suas partidas não abre mão dos exames e irá pagar por cada um R$ 460. O Botafogo-RJ ainda não decidiu o que fazer. Já a Lusa, sem recursos em caixa, não pretende bancá-los.

Quem manda sou eu
Marcelo Portugal Gouvêa não gostou das críticas de Oswaldo de Oliveira à contração de Lugano. Disse que no São Paulo técnico é passageiro e jogador, patrimônio. O presidente foi além e deixou claro que quem manda no clube é ele, que tem o poder de decidir quem contratar.

Fiscalização
Funcionários da Receita foram ao escritório dos empresários de Ronaldo, Alexandre Martins e Ronaldo Pitta, para retirar documentos. Os dois, por meio da assessoria, disseram que estão à disposição do governo e que não têm o que esconder.

Cada um na sua
Se Casagrande decidiu não tentar a carreira de técnico, Biro Biro, seu companheiro nos tempos de Democracia Corintiana, segue caminho inverso e insiste em ser treinador. Ele assinou contrato com o Guarujá, time da quinta divisão paulista.

Apoio
A Assembléia Legislativa de São Paulo decidiu apoiar a iniciativa da capital do Estado de abrigar a Olimpíada de 2012. Era o único ponto que faltava para que a cidade fosse confirmada como postulante aos Jogos.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Alberto Dualib, presidente do Corinthians, sobre Marcelinho ter dito que foi o principal responsável por uma das reeleições do dirigente:
- Antes de defender o Corinthians, ele não era nada [no futebol". Quando veio para cá, ganhou projeção internacional. Se ele se achava tão forte, deveria ter se lançado candidato.

CONTRA-ATAQUE

Pegadinha

Árbitro de futebol dificilmente deixa o campo ileso sem receber ameaças e xingamentos.
Com Arnaldo César Coelho não foi diferente, embora a situação tenha sido inusitada. Apitando São Paulo x Lusa, nos anos 60, ele foi ludibriado por um torcedor. A Lusa vencia por 1 a 0, e a torcida se irritou após o juiz interpretar como bola na mão um lance na área e não anotar pênalti para o São Paulo.
Ele passou a ser xingado de "ladrão" e outros nomes piores. Mas, ao correr pela lateral, ouvia uma voz a lhe rasgar elogios.
- Não liga, não. O senhor está bem e é o melhor juiz do Brasil.
Ele não olhou, mas ficou intrigado. Após a vitória da Lusa (1 a 0), o juiz já saía do campo quando novamente escutou a voz. Voltou-se para a torcida e ouviu:
- Olhou, né, seu filho da... ladrão, safado! Tá satisfeito?


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