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VÔLEI
Líder em quase todos os fundamentos, time paulista tenta revanche contra o campeão Minas na decisão da Superliga
Osasco põe estatísticas à prova nas finais
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
Na repetição do duelo do ano
passado, o BCN/Osasco coloca a
prova, a partir de hoje, sua "perfeição" na Superliga e sua maior
aposta para a temporada.
A equipe paulista, comandada
pela levantadora Fernanda Venturini, que chega à sua final mais
importante desde a volta às quadras, enfrenta o MRV-Minas, às
19h, em Belo Horizonte (MG).
Apesar de ter feito pior campanha, o que dá ao Minas a vantagem de decidir o título em casa, o
Osasco inicia a decisão com o
mesmo número de derrotas do
adversário de hoje (duas) e ostentando o melhor desempenho nas
estatísticas do campeonato.
Nos fundamentos que pontuam, a equipe lidera os rankings
de ataque (30,65% de aproveitamento) e bloqueio (21,82%). Nos
que não pontuam, é a primeira na
defesa (40,31%), no levantamento
(29,15%) e na recepção (57,72%).
As comandadas do técnico
campeão olímpico José Roberto
Guimarães só derrapam nas estatísticas do saque, em que ocupam
a última posição -apenas 2,55%
de suas ações se transformam em
pontos diretos. Nesta lista, a liderança é do Minas, com 5,26%.
O time paulista conta também
com as três melhores atacantes da
competição, Bia, Paula Pequeno e
Virna, que aparecem nesta ordem
no ranking da competição.
Além de Paula, um dos principais nomes de Marco Aurélio
Motta, a equipe tem duas atletas
que foram ao Mundial-2002, Valeskinha e Arlene. O Minas cedeu
à seleção Sheila e Marina Daloca.
Outro destaque do Osasco é a
levantadora Fernanda Venturini,
a melhor do torneio em sua posição, com 37,43% de eficiência.
A jogadora, que voltou às quadras em 2002 após ficar um ano
afastada por causa do nascimento
de sua filha, Júlia, é a principal
aposta da equipe paulista na busca pela inédita conquista.
Ela foi contratada com o status
de "peça que faltava" ao time que
já havia sido reforçado por Zé Roberto e pela atacante Virna.
No ano passado, sem Fernanda,
o Osasco caiu diante do rival mineiro e encerrou a temporada
com quatro títulos e dois vice-campeonatos -neste ano, soma
o mesmo número de conquistas
(Jogos Abertos, Jogos Regionais,
Paulista e Salompas Cup) e um segundo lugar (Grand Prix).
"Quero muito ganhar o título
neste ano. Voltei ao vôlei por isso", afirma a levantadora, que havia se despedido das quadras com
a derrota para o Flamengo na decisão da Superliga 2000/2001.
Levando-se em conta os confrontos diretos no Nacional, o Minas tem a vantagem -venceu por
3 a 1 as duas partidas da fase classificatória. No resto da temporada, no entanto, o Osasco tem sete
vitórias contra uma do rival.
"O retrospecto não conta muito, a tensão da final é diferente.
Mas já sabemos bem como marcá-las. Se não jogarem bem, elas
terão muita dificuldade", disse
Fofão, levantadora do Minas.
NA TV - Minas x Osasco,
Sportv, ao vivo, às 19h
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