São Paulo, segunda-feira, 12 de abril de 2004

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BOXE

CBB repete cenário que antecedeu Sydney-00

EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção olímpica de boxe encerrou sua participação no Pré-Olímpico do Rio com praticamente o mesmo saldo que antecedeu a Olimpíada de Sydney-2000, com cinco atletas classificados entre 11 categorias de peso. O Brasil levou seis pugilistas de 12 possíveis -houve a redução de uma categoria de peso- para Sydney.
O pugilismo vem contando com praticamente a mesma estrutura da ginástica, que também ganha verba do programa do COI Solidariedade Olímpica e da Lei Piva. Há cerca de quatro anos as duas modalidades mantêm seleções olímpicas permanentes e contam com treinadores estrangeiros.
""As condições para conseguir vaga nas Olimpíadas ficaram mais difíceis. De Sydney para cá houve um enxugamento dos Jogos [há uma categoria a menos] e os cubanos passaram a disputar os pré-olímpicos", justifica o presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Luís Claudio Boselli.
""Dou os parabéns à CBG, mas em várias modalidades há o profissionalismo disfarçado. Os atletas ganham salários ou patrocínios na casa dos milhares de reais, privilégio que não temos. Com isso, alguns pugilistas são seduzidos pelo profissionalismo e não completam o ciclo olímpico", finaliza o dirigente, ao analisar o paralelo entre a CBB e a CBG.
Quatro boxeadores canadenses e um mexicano precisaram ser resgatados ontem de helicóptero pelo Corpo de Bombeiros, na praia da Barra da Tijuca. Eles foram arrastados pela forte correnteza e por pouco não se afogaram.


Colaborou a Sucursal do Rio

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