DA ENVIADA AO RIO

Em menos de cinco meses, Felipe França viu sua carreira se transformar. Chegou pela primeira vez à seleção adulta, estreou em Mundiais e, ontem, garantiu vaga em Pequim.
Tradicional calcanhar-de-aquiles do Brasil, o 100 m peito teve quatro atletas com índice A. Como o país só pode levar dois nadadores por prova, França seguirá Henrique Barbosa.
"Acho que foi a final mais emocionante da história do Brasil", afirmou o nadador do Pinheiros.
Após conquistar a medalha de prata, deixou a piscina chorando muito. Era observado por seu técnico, também aos prantos. Aos 20 anos, era o mais jovem na disputa.
O nadador paranaense chegou ao Pinheiros, em São Paulo, há três anos. Encontrou no clube o início de um trabalho específico para seu estilo de nado e, então, deslanchou.
"Ele é um nadador muito forte. Quando chegou, tivemos de tirar massa muscular, porque ele não poderia ganhar mais peso. Ele parou de fazer musculação", afirma Ari Soares, seu treinador no clube.
"Ele evoluiu muito e estava totalmente focado para vir aqui e fazer o índice", declara Soares. (ML)


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