Pano para manga

Ao menos um remanescente da fracassada campanha da seleção na Alemanha reclama de perseguição da CBF. Diz que Dunga é mais duro com quem esteve no Mundial. E queixa-se das reclamações que Ricardo Teixeira faz sobre o comportamento de alguns deles durante a Copa, culpando-os pela derrocada. A resposta é do mesmo tamanho: o principal responsável foi o cartola, ao planejar a preparação de maneira errada. Principalmente ao expor demais o time nos treinamentos na Suíça por interesses comerciais.

Retaliação. Chegou aos ouvidos de Zé Roberto que há gente na CBF ameaçando atrasar o envio de sua documentação para a Europa quando se transferir. Isso por não se apresentar à seleção.

Bicho. Marcelo Teixeira pagou na semana passada um prêmio aos funcionários do Santos pela conquista do Campeonato Paulista. O bônus foi equivalente a 10% do salário de cada um.

Na lona. Discussão entre conselheiro e segurança terminou em pancadaria na festa junina do Palmeiras. Para surpresa geral, o cartola, ligado a Affonso della Monica, tombou o grandalhão, que deu queixa numa delegacia.

Sem mandar. O grupo Ação Corinthiana, que tem vices do clube, dirá a Kia Joorabchian que aceita que ele contrate jogadores. Mas sem a MSI administrar o departamento de futebol. Para isso, o contrato precisa ser alterado.

Mal-estar. Antes do jogo com o América-RN, Paulo César Carpegiani teve de administrar uma crise com o preparador físico Ricardo Rosa. Ele ficou chateado ao ouvir que cartolas querem a sua saída após críticas feitas pelo técnico corintiano.

Vontade própria. Parte da diretoria do São Paulo crê que Muricy Ramalho pedirá demissão caso não recupere o time rapidamente. E que Juvenal Juvêncio aceitará.

Amarrado. A federação gaúcha nem ouviu proposta da Record por seu campeonato. Diz que ficou sem ação após escutar de Inter e Grêmio que não fechariam com outra TV, pelo volume de negócios com a Globo -e que já tinham até assinado contrato. Aí a federação fez o mesmo.

Fermento. De qualquer forma, a federação gaúcha agradece. Receberá da Globo R$ 15 milhões anuais por um campeonato que antes rendia apenas R$ 1,4 milhão.

Mão aberta. Em seu site oficial, a Federação Internacional de Judô agradece à Confederação Brasileira por oferecer duas passagens aéreas a cada delegação que virá ao Brasil para o Mundial deste ano. A generosidade, segundo a própria entidade, é inédita.

Quanta diferença. A ação da confederação contrasta com a situação dos judocas brasileiros, que não disputaram o Circuito Europeu em 2005, por economia.