São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Questão de Estado

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não foi o único político envolvido na disputa por ingressos na final da Copa do Brasil. Representantes de outros Estados do Nordeste também pediram bilhetes aos corintianos para atender aos torcedores de suas cidades. Membros da cúpula do Corinthians dizem ter tentado acionar José Serra, mas não conseguiram contato. Contam que, antes de o governador pernambucano entrar em ação e liberar nova carga, telefonaram para Campos, que não os atendeu.

Tradução. "O senhor não me atende. E estou perdendo o controle. Tomarei providências", foi o recado que Andres Sanchez deixou no celular de Milton Bivar, presidente do Sport, segundo aliados do corintiano. O pernambucano fala em ameaça.

Captei. Ao atender ligação de Eduardo Campos, o presidente da Federação Pernambucana, Carlos Alberto Oliveira, nem esperou o governador pedir. Afirmou que estava dando mais ingressos aos corintianos via Federação Paulista de Futebol.

Rádio-táxi. Taxistas recepcionavam torcedores do Corinthians em Recife com a seguinte mensagem: "O governador pediu para acalmarmos vocês. Ele prometeu acolher todos no estádio".

Raio-X. A diretoria do Sport fez análise das atitudes de Andres. Crê que trata membros da Gaviões da Fiel como seus cabos-eleitorais. E o delegado Mário Gobbi, seu vice de futebol, como cão de guarda.

Ágio. Corintianos que pagaram R$ 150 numa meia-entrada de R$ 20 foram barrados no portão da Ilha do Retiro porque os ingressos eram do Sport. Gastaram mais R$ 50 na troca de cada um.

Esmola demais? Foi apresentada a Muricy Ramalho proposta de um clube do Qatar no valor de 2,5 milhões por dez meses. O são-paulino disse não, mas ouviu do agente que ela pode subir.

Trono vago. O governador Aécio Neves convidou Pelé para ir ao Mineirão assistir a Brasil x Argentina, na quarta. Ele não vai. No mesmo dia gravará, em Brasília, depoimentos para uma exposição sobre a Copa de 1958.

Receita. A oposição do Santos soube que Marcelo Teixeira preocupa-se por estar com pressão alta. E já desconfia que ele pedirá licença ou até renunciará à presidência do Santos. A assessoria do cartola nega essas hipóteses.

Luto. Logo depois da morte de Mário Trigo, dentista da seleção em 1958, sua família pediu ao Fluminense um minuto de silêncio. Espera que seja hoje, contra o Santos, o terceiro jogo do time após o falecimento dele, que foi funcionário e atleta do Flu.

Missa. O ex-jogador Caio ganhou de seus colegas na Globo o apelido de Padre. Brincam com a maneira calma como o comentarista fala.


Colaboraram TONI ASSIS e RODRIGO BUENO, da Reportagem Local

Dividida

"Quem o viu comemorando o Paulista no campo, com a faixa de campeão, só pode achar que ele tem uma amargura mal resolvida"
De FERNANDO PIZZO, assessor da presidência do Palmeiras, sobre o opositor Roberto Frizzo desdenhar da conquista estadual


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