São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 2008

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Governo de PE intervém na disputa por ingressos

DOS ENVIADOS A RECIFE
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

A saga corintiana atrás dos ingressos para a final da Copa do Brasil ontem chegou ao governo pernambucano. Dirigentes corintianos apelaram ao governador Eduardo Campos para ter mais entradas.
Deu certo. No fim da tarde de ontem, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto Oliveira, levou ao hotel em que estava a cúpula corintiana mais 400 bilhetes, o que aplacou a revolta dos fãs.
Mais cedo, os corintianos que viajaram de São Paulo haviam fechado o trânsito da avenida Boa Viagem, em frente ao hotel onde estava parte da delegação do clube. Protestavam contra a falta de ingressos e faziam ameaças pela falta de bilhetes.
A questão deve chegar aos tribunais. Ao chegar à Ilha do Retiro, o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, voltou a acusar a direção do Sport de mentir e disse que já notificou o Ministério Público de Pernambuco para atuar em defesa dos torcedores do Corinthians que, segundo ele, foram lesados pela atitude da direção do rival.
A diretoria alvinegra contratou um telão em Recife para os corintianos que ficaram sem o ingresso para a decisão.
Já as previsões de confronto envolvendo a Polícia Militar de Pernambuco e torcedores de Sport e Corinthians não se confirmaram até o final do jogo.
Nos arredores da Ilha do Retiro, predominou o bom comportamento da torcida e atuação moderada da polícia. A PM escalou 880 policiais para a partida, 220 do lado de dentro e 660 policiais do de fora.
Torcedores do Corinthians foram escoltados até a Ilha. E foi feita barreira de contenção nos acessos ao estádio -era preciso mostrar ingresso a 500 m de distância. Foram registradas 32 prisões até o fim do primeiro tempo. Foram sete cambistas e 25 torcedores -9 do Sport e 16 do Corinthians, suspeitos de provocarem pequenos tumultos. Todos seriam liberados após o jogo. (LF E PGA)


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