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Governo de PE intervém na disputa por ingressos
DOS ENVIADOS A RECIFE
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE
A saga corintiana atrás dos
ingressos para a final da Copa
do Brasil ontem chegou ao governo pernambucano. Dirigentes corintianos apelaram ao governador Eduardo Campos para ter mais entradas.
Deu certo. No fim da tarde de
ontem, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol,
Carlos Alberto Oliveira, levou
ao hotel em que estava a cúpula
corintiana mais 400 bilhetes, o
que aplacou a revolta dos fãs.
Mais cedo, os corintianos que
viajaram de São Paulo haviam
fechado o trânsito da avenida
Boa Viagem, em frente ao hotel
onde estava parte da delegação
do clube. Protestavam contra a
falta de ingressos e faziam
ameaças pela falta de bilhetes.
A questão deve chegar aos
tribunais. Ao chegar à Ilha do
Retiro, o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, voltou
a acusar a direção do Sport de
mentir e disse que já notificou o
Ministério Público de Pernambuco para atuar em defesa dos
torcedores do Corinthians que,
segundo ele, foram lesados pela
atitude da direção do rival.
A diretoria alvinegra contratou um telão em Recife para os
corintianos que ficaram sem o
ingresso para a decisão.
Já as previsões de confronto
envolvendo a Polícia Militar de
Pernambuco e torcedores de
Sport e Corinthians não se confirmaram até o final do jogo.
Nos arredores da Ilha do Retiro, predominou o bom comportamento da torcida e atuação moderada da polícia. A PM
escalou 880 policiais para a
partida, 220 do lado de dentro e
660 policiais do de fora.
Torcedores do Corinthians
foram escoltados até a Ilha. E
foi feita barreira de contenção
nos acessos ao estádio -era
preciso mostrar ingresso a 500
m de distância. Foram registradas 32 prisões até o fim do primeiro tempo. Foram sete cambistas e 25 torcedores -9 do
Sport e 16 do Corinthians, suspeitos de provocarem pequenos tumultos. Todos seriam liberados após o jogo.
(LF E PGA)
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