São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 2008

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Após chiar, Marcos opta por silêncio

DA REPORTAGEM LOCAL

A irreverência para tratar os torcedores segue a de sempre. Nos treinos, ele continua a ser um dos últimos a deixar o campo. Mas, no momento de dar uma palavrinha fora do esquema de coletivas estabelecido pela assessoria do Palmeiras, a situação muda de figura.
"Para falar com vocês, eu estou mudo. Não posso falar nada", disse o goleiro Marcos, principal ídolo do time e que, após a derrota para os reservas do Sport, deflagrou uma crise interna ao cobrar uma definição tanto dos colegas como da comissão técnica para o time voltar a engrenar no Brasileiro.
Apesar de o técnico Vanderlei Luxemburgo ter vindo a público para dizer que o time não atravessa nenhuma crise, o ambiente entre os jogadores está longe de ser tranqüilo. Tanto pelas cobranças pela queda de rendimento como também pelas ofertas de fora para atletas como Valdivia, Élder Granja, Henrique e até mesmo para o treinador palmeirense.
O zagueiro Henrique, escalado para conversar com a imprensa, mostrou-se na defensiva ao falar do ambiente do grupo. Acabou admitindo que a equipe entra pressionada contra o Cruzeiro.
"Quando os resultados não vêm, todo mundo cobra mesmo. Até porque a qualidade do elenco do Palmeiras é muito grande. Mas acho que o que precisamos é de uma vitória para emendar uma seqüência de resultados positivos", afirmou o zagueiro.
Para o atacante Kléber, pivô de polêmicas por agredir um companheiro no treino e depois se envolver em uma confusão em uma boate de madrugada, o momento é de conseguir resultados.
"Não tem crise aqui. O ambiente é bom. Quando o time voltar a vencer, tudo começará a ficar bem novamente. Vamos ter pela frente um time forte como o Cruzeiro. Uma vitória nos dará moral. Em casa e com o apoio da torcida, temos totais chances de voltar a encostar nos primeiros colocados", falou. (TA)


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