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Após chiar, Marcos opta por silêncio
DA REPORTAGEM LOCAL
A irreverência para tratar
os torcedores segue a de
sempre. Nos treinos, ele continua a ser um dos últimos a
deixar o campo. Mas, no momento de dar uma palavrinha fora do esquema de coletivas estabelecido pela assessoria do Palmeiras, a situação muda de figura.
"Para falar com vocês, eu
estou mudo. Não posso falar
nada", disse o goleiro Marcos, principal ídolo do time e
que, após a derrota para os
reservas do Sport, deflagrou
uma crise interna ao cobrar
uma definição tanto dos colegas como da comissão técnica para o time voltar a engrenar no Brasileiro.
Apesar de o técnico Vanderlei Luxemburgo ter vindo
a público para dizer que o time não atravessa nenhuma
crise, o ambiente entre os jogadores está longe de ser
tranqüilo. Tanto pelas cobranças pela queda de rendimento como também pelas
ofertas de fora para atletas
como Valdivia, Élder Granja,
Henrique e até mesmo para o
treinador palmeirense.
O zagueiro Henrique, escalado para conversar com a
imprensa, mostrou-se na defensiva ao falar do ambiente
do grupo. Acabou admitindo
que a equipe entra pressionada contra o Cruzeiro.
"Quando os resultados não
vêm, todo mundo cobra mesmo. Até porque a qualidade
do elenco do Palmeiras é
muito grande. Mas acho que
o que precisamos é de uma
vitória para emendar uma
seqüência de resultados positivos", afirmou o zagueiro.
Para o atacante Kléber, pivô de polêmicas por agredir
um companheiro no treino e
depois se envolver em uma
confusão em uma boate de
madrugada, o momento é de
conseguir resultados.
"Não tem crise aqui. O ambiente é bom. Quando o time
voltar a vencer, tudo começará a ficar bem novamente.
Vamos ter pela frente um time forte como o Cruzeiro.
Uma vitória nos dará moral.
Em casa e com o apoio da
torcida, temos totais chances
de voltar a encostar nos primeiros colocados", falou.
(TA)
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