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Palmeiras revê torcida e rival que o humilharam
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Mais importante do que somar
três pontos e seguir na luta pelas
primeiras colocações no Brasileiro, o Palmeiras enfrenta o Fluminense hoje, às 20h30, disposto a
recuperar a fama de implacável
dentro do Parque Antarctica.
A equipe tenta agora resgatar a
confiança contra um adversário
que está entalado na garganta.
O último confronto entre as
duas equipes, no campo palmeirense, em 2001, registrou uma goleada de 6 a 2 para os cariocas,
num jogo que teve gol olímpico e
pancadaria geral em campo.
Para piorar, a última apresentação do Palmeiras no Palestra Itália
também não foi nada boa. O time
sofreu a sua única derrota caseira
no Brasileiro deste ano ao ser batido por 3 a 0 pelo Goiás.
Após a partida, o técnico Estevam Soares foi chamado de burro, e Lúcio foi hostilizado pela torcida palmeirense sob o coro de
"pior lateral do mundo."
Mesmo após a reabilitação
diante do Criciúma, o time ainda
trabalha para recuperar o aproveitamento que o levou à liderança do campeonato.
A última seqüência de vitórias
da equipe aconteceu contra São
Paulo, Paraná e Juventude. Depois, o time alternou altos e baixos na competição.
"Até agora ninguém conseguiu
abrir uma boa vantagem. Mas estamos trabalhando para ir acertando", afirmou o técnico.
Se andam tropeçando em seu
território, os palmeirenses têm
compensado fora dele. O time é
dono do melhor retrospecto da
competição como visitante, com
50% de aproveitamento.
No entanto, pegando os dez jogos que o time disputou dentro de
casa, o Palmeiras aparece só como
o 13º melhor mandante, segundo
dados do Datafolha.
Até a derrota para o Goiás, o
Palmeiras mantinha invencibilidade de 20 partidas dentro de casa. "Vencer em casa é obrigação.
Se temos um bom rendimento fora, temos que repetir isso em casa", afirmou Soares.
E, de fato, o treinador tem razão.
Na série de dez jogos invictos do
clube, o Palmeiras esteve na liderança em quatro rodadas.
O último triunfo diante de sua
torcida foi nos 2 a 0 sobre o Grêmio, no dia 17 de julho.
Com 37 pontos, Estevam Soares
não esconde que a sua maior
preocupação ainda é acertar o
ataque. Desde a saída de Vágner
Love para a Rússia e a contusão
do colombiano Muñoz, ele não
conseguiu achar substitutos.
Com Renaldo em má fase técnica e diante da impossibilidade de
contar com Kahê -teve a liminar
que o liberava do vínculo com o
Nacional, seu antigo clube, cassada-, a opção fica por conta de
Thiago Gentil, principal destaque
do time nos últimos jogos.
A novidade será o atacante Osmar (ex-Santo André), contratado recentemente. "Não entro
pressionado. Todos têm obrigação de fazer gols no time."
No Fluminense, o técnico Ricardo Gomes não teve a mesma sorte. Ele não poderá contar Edmundo, machucado. Romário, que está fora de forma, também não
atuará em São Paulo.
Colaborou a Sucursal do Rio
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