Na Ásia, dominicanas, holandesas e chinesas desafiam meninas do vôlei

DE SÃO PAULO

A seleção feminina de vôlei começa, amanhã bem cedo, em Macau, na China, sua semana mais importante na luta pela classificação para mais uma final do Grand Prix, torneio que serve de preparação para o Mundial.
O primeiro adversário será a caribenha República Dominicana, em partida às 6h30. No Grupo E, as atuais campeãs olímpicas encaram adversárias cotadas para estar na fase final da competição, que começa em 25 de agosto, em Nigbo, na China.
O time comandado por José Roberto Guimarães tem pela frente a Holanda, no sábado, e a China, no domingo. As chinesas já estão classificadas para a decisão, por serem as anfitriãs. Mesmo que não estivessem, a presença delas é quase garantida, pois foram as melhores da primeira rodada do Grand Prix, com 100% de aproveitamento após três partidas. As cinco melhores da primeira fase juntam-se às chinesas.
Na terceira semana, cujos jogos começam em 20 de agosto, em Taiwan, a seleção só enfrentará um adversário forte, a Polônia, segunda colocada com três vitórias. Os outros oponentes não assustam: o anfitrião Taiwan (12º colocada) e Porto Rico (9º).
Brasil e Holanda são adversários diretos. Ambas as equipes somam duas vitórias e uma derrota, mas as brasileiras levam vantagem por terem feito seis pontos a mais e sofrido cinco a menos que as adversárias de sábado.
As campeãs olímpicas podem até encarar o jogo contra a República Dominicana como um treino de luxo. As dominicanas não vão nada bem no Grand Prix. Ocupam a décima posição entre os 12 participantes.
O técnico Zé Roberto, no entanto, prega o respeito. "Cada adversário tem a sua particularidade. A República Dominicana apresentou um bom volume de jogo, saca bem e o ataque é o seu ponto forte", avaliou ele em entrevista à assessoria da Confederação Brasileira de Vôlei.
Até aqui, o grande adversário das brasileiras em Macau tem sido o fuso horário.
As 12 horas de diferença em relação ao Brasil são um tormento para as jogadoras.
"Realmente dá uma moleza para treinar depois de uma viagem longa e com um fuso horário complicado como este. O corpo demora a entender. Para o organismo, é hora de descansar", comentou a ponta Paula Pequeno à CBV.