São Paulo, domingo, 12 de setembro de 2004

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TÊNIS

Homens e mulheres viram 13 semifinalistas diferentes

Em 2004, alternância feminina iguala masculina nos Grand Slams

LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL

Nos anos 80, Martina Navratilova e Steffi Graf; nos anos 90, Martina Hingis e as irmãs Williams.
Freqüentemente o tênis feminino é criticado por ter temporadas dominadas por uma ou outra jogadora. Em geral, esse argumento é fundamentado numa comparação com o masculino, que costuma apresentar uma variação maior entre os campeões.
Se levados em conta os confrontos nas semifinais dos quatro Grand Slams, porém, em 2004 a alternância no feminino foi idêntica à masculina. Os dois gêneros tiveram 13 atletas diferentes na luta por uma vaga nas decisões.
Anteontem, o Aberto dos EUA viu pela primeira vez em sua história semifinais protagonizadas por jogadoras que não estavam entre as quatro cabeças-de-chave mais bem posicionadas na competição. E as russas Svetlana Kuznetsova e Elena Dementieva surpreenderam as locais Lindsay Davenport e Jennifer Capriati, respectivamente.
Já nas semifinais masculinas, jogadas ontem após o fechamento desta edição, a única cara nova era a do sueco Joachim Johansson.
A grama do All England Club, de Wimbledon, testemunhou outra bela surpresa da Rússia, com o título de Maria Sharapova na competição para mulheres.
No masculino, a surpresa foi a ida do croata Mario Ancic para a semifinal. Mas a decisão foi entre os dois jogadores mais bem ranqueados: o suíço Roger Federer, número um do mundo, bateu o norte-americano Andy Roddick, vice-líder do ranking.
Federer também ganhou o Aberto da Austrália, justamente o torneio que teve a única decisão feminina previsível do ano, entre as belgas, então líder e vice-líder do ranking, Justine Henin-Hardenne e Kim Clijsters. Entretanto as duas tenistas que foram batidas por elas nas semifinais -respectivamente, a colombiana Fabiola Zuluaga e a suíça Patty Scnheider- tiveram os melhores resultados de suas carreiras nos principais torneios do mundo.
No saibro de Roland Garros, que pela primeira vez na história testemunhou uma final masculina entre dois argentinos -em que o favorito Guillermo Coria foi superado por Gastón Gaudio-, uma jogadora do país vizinho surpreendeu. Paola Suarez, cujos principais resultados vieram em dupla com a espanhola Virginia Ruano-Pascual, só caiu na semifinal, diante de Elena Dementieva.


NA TV - Final masculina do Aberto dos EUA, ao vivo, às 17h, na Sportv 2

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