São Paulo, sábado, 12 de setembro de 2009

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memória

Benetton teve Briatore e Piquet juntos

DA ENVIADA A MONZA

De origens muito distintas, as histórias de Nelson Piquet e de Flavio Briatore se cruzaram apenas no final da carreira do tricampeão brasileiro na F-1.
Ex-instrutor de esqui e funcionário de restaurantes, o italiano havia se tornado amigo de Luciano Benetton, dono da marca que levava seu nome, nos anos 70, período em que o império da família crescia.
Três anos após inaugurar suas primeiras lojas nos EUA, Benetton chamou Briatore para representar o grupo no país. Após seis anos, já possuía 800 unidades na América do Norte, e o italiano recebia uma porcentagem.
Com o declínio da marca no fim dos anos 80, Briatore foi atrás de um novo desafio e, em 89, virou o diretor comercial da equipe Benetton na F-1. Em pouco tempo, havia mudado toda a estrutura do time.
Em 1990, a equipe contratou Piquet. De família rica, o tricampeão vinha da Lotus, na qual havia passado os dois anos anteriores sem vencer nenhum GP. Na primeira temporada, Piquet teve dois triunfos; na seguinte, outro. No fim daquele ano, Briatore contratou o jovem alemão Michael Schumacher para ser companheiro de Piquet, no lugar de Roberto Moreno.
Ao término do Mundial, Piquet deixou a categoria e Briatore começou sua ascensão na F-1. Viu Schumacher sagrar-se campeão em 1994, porém sob suspeita de trapaça. (TC)


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