São Paulo, domingo, 12 de outubro de 2008

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Painel FC

Santo de casa

Freqüentadores do vestiário do Palmeiras notam desconforto de membros da comissão técnica em relação a Marcos. Não pegou bem o goleiro voltar a criticar o time, após o empate com o Figueirense. Também incomodam os erros do camisa 1 nas reposições de bola. Por isso, alguns jogadores evitam fazer recuos para ele. Nenhuma dessas situações, porém, ameaça sua condição de titular. Mas há uma torcida no banco para que o zagueiro Roque Júnior divida logo a condição de novo líder da equipe com o goleiro.

Grama do vizinho. O comando do futebol palmeirense alardeia que não teve problemas com o comportamento de Denílson fora de campo. O recado vai para a diretoria do São Paulo, que não quis o jogador. No Morumbi, a aposta era que ele levaria os mais jovens para a balada.

Dinâmico. Seraphim Del Grande, presidente do conselho palmeirense e ferrenho opositor da prorrogação de mandato do presidente Affonso Della Monica, aceitou a decisão de seu grupo: votará a favor. Diz que o novo estatuto dificultará viradas de mesa, compensando o sacrifício.

Figa. Golpe de sorte. É assim que cartola do São Paulo define a vitória sobre o Náutico, com um gol no final. Os dirigentes já se viam fora da luta pelo título do Brasileiro.

Taxímetro. O São Paulo admite adotar contratos por produtividade para veteranos em 2009, como faz o Palmeiras. O fraco rendimento de Júnior é um estímulo.

Rebaixado. Já é dado como certo no Fluminense que Branco deixará o futebol profissional no ano que vem. O ex-lateral passará a cuidar das categorias de base, como fazia na seleção brasileira.

Paralisia. A crise nos mercados atrasará o início de um fundo com dinheiro de santistas que será administrado pela Traffic, parceira palmeirense. A ordem agora é esperar os próximos capítulos.

Verdinhas. O Internacional tem dois jogadores que usaram o dólar como referência para definir seus salários: D'Alessandro e Nilmar.

Estável. Mas o clube gaúcho está protegido da alta da moeda americana. Nos dois casos, foi usada a cotação do dia da assinatura dos contratos: R$ 1,65 para D'Alessandro e R$ 1,60 para Nilmar.

Mão no fogo. Uma das testemunhas de acusação contra Alberto Dualib e Nesi Curi revelou em depoimento que era prática comum da dupla deixar cheques em branco assinados quando viajavam. Ficavam com Marcos Roberto Fernandes, acusado junto com os ex-cartolas de desviar dinheiro do Corinthians.

Banido. Cartola santista próximo a Marcelo Teixeira diz que a carta à CBF contra Marcelo de Lima Henrique, juiz do jogo contra o Grêmio, é nada perto do trabalho nos bastidores para vetá-lo.


Colaborou EDUARDO ARRUDA , da Reportagem Local

Dividida

"O dinheiro que o Dualib fez o Corinthians gastar com o Leão e o Nilmar seria suficiente para montar o time atual inteiro"
De MANOEL EVANGELISTA , conselheiro da situação do clube, sobre a oposição criticar os gastos com a montagem do elenco para a Série B



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