São Paulo, terça-feira, 12 de outubro de 2010

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Brasil vence a Ucrânia com estilo Dunga

AMISTOSO
Time de Mano Menezes continua com 100% de rendimento


Jon Super/Associated Press
Alexandre Pato comemora seu gol, ontem, em Derby

Brasil 2
Daniel Alves, aos 19min do 1º tempo, e Pato, aos 18min do 2º tempo

Ucrânia 0

VAGUINALDO MARINHEIRO
ENVIADO ESPECIAL A DERBY

Não foi um espetáculo, longe disso. A seleção brasileira da era Mano Menezes, que começou empolgando com um futebol ofensivo contra os EUA, em agosto, venceu a Ucrânia por 2 a 0 com características do time de Dunga: muita marcação e poucos destaques no ataque.
Mas a terceira vitória seguida e o fato de continuar sem tomar gols mantiveram o bom clima dentro da seleção e do time com a torcida.
A torcida que foi ontem ao estádio de Derby (norte da Inglaterra) enfrentou um frio de 10C, vibrou com os gols de Daniel Alves e Pato e aplaudiu o time no final.
O adversário era considerado o mais difícil desta série de amistosos, que, além da seleção americana (2 a 0), teve o Irã (3 a 0). Mas a Ucrânia não deu trabalho.
No primeiro tempo, a seleção fez o que o técnico pediu: marcou a saída de bola dos ucranianos e manteve o domínio da bola. Deu certo.
Os adversários apresentaram perigo só duas vezes. Aos 13min, Aliiev bateu de fora da área, e Victor defendeu. Depois, um gol ucraniano foi anulado após uma falta.
Já o time brasileiro fazia quase todas as jogadas pela esquerda, com André Santos e Robinho. Foi dali que saiu o passe para o primeiro gol. Robinho lançou Daniel Alves, que chutou de primeira. "Tive um pouco de sorte. A bola bateu no zagueiro e entrou", disse o lateral.
Foi o quinto gol dele pela seleção brasileira, e o segundo nas três partidas sob o comando de Mano Menezes.
No segundo tempo, Mano tirou André Santos e colocou Adriano. Robinho caiu mais para a direita, e o Brasil parou de jogar pela esquerda.
A Ucrânia teve um pouco mais de espaço e chutou uma bola na trave. Mas foi só.
Logo o Brasil retomou o domínio de jogo. Aos 18min, Carlos Eduardo cruzou, Pato recebeu no meio da área, girou e bateu para fazer seu quarto gol na seleção.
Foi a última emoção do jogo. Mano fez várias alterações. Tirou Carlos Eduardo e colocou Giuliano, trocou Ramires por Sandro, Robinho por André, Elias por Wesley e Pato por Nilmar, sem conseguir fazer o time empolgar.
Após o final da partida, Mano Menezes considerou que funcionou a mudança tática que fez no time em relação à partida contra o Irã, na semana passada -a troca de Philippe Coutinho por Elias.
"O meio-campo esteve bem, ficou mais compacto. Fizemos um bom jogo, superior ao que tivemos contra o Irã", declarou o técnico.
Mas não afirmou se manterá Elias. "Às vezes precisamos estar mais compactos como hoje, às vezes não. Depende muito do adversário", afirmou Mano Menezes.


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