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Brasil vence a Ucrânia com estilo Dunga
AMISTOSO
Time de Mano Menezes continua com 100% de rendimento
Jon Super/Associated Press
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Alexandre Pato comemora seu gol, ontem, em Derby
Brasil 2
Daniel Alves, aos 19min do 1º tempo, e Pato, aos 18min do 2º tempo
Ucrânia 0
VAGUINALDO MARINHEIRO
ENVIADO ESPECIAL A DERBY
Não foi um espetáculo,
longe disso. A seleção brasileira da era Mano Menezes,
que começou empolgando
com um futebol ofensivo
contra os EUA, em agosto,
venceu a Ucrânia por 2 a 0
com características do time
de Dunga: muita marcação e
poucos destaques no ataque.
Mas a terceira vitória seguida e o fato de continuar
sem tomar gols mantiveram
o bom clima dentro da seleção e do time com a torcida.
A torcida que foi ontem ao
estádio de Derby (norte da Inglaterra) enfrentou um frio
de 10C, vibrou com os gols
de Daniel Alves e Pato e
aplaudiu o time no final.
O adversário era considerado o mais difícil desta série
de amistosos, que, além da
seleção americana (2 a 0), teve o Irã (3 a 0). Mas a Ucrânia
não deu trabalho.
No primeiro tempo, a seleção fez o que o técnico pediu:
marcou a saída de bola dos
ucranianos e manteve o domínio da bola. Deu certo.
Os adversários apresentaram perigo só duas vezes.
Aos 13min, Aliiev bateu de fora da área, e Victor defendeu.
Depois, um gol ucraniano foi
anulado após uma falta.
Já o time brasileiro fazia
quase todas as jogadas pela
esquerda, com André Santos
e Robinho. Foi dali que saiu o
passe para o primeiro gol.
Robinho lançou Daniel Alves, que chutou de primeira.
"Tive um pouco de sorte. A
bola bateu no zagueiro e entrou", disse o lateral.
Foi o quinto gol dele pela
seleção brasileira, e o segundo nas três partidas sob o comando de Mano Menezes.
No segundo tempo, Mano
tirou André Santos e colocou
Adriano. Robinho caiu mais
para a direita, e o Brasil parou de jogar pela esquerda.
A Ucrânia teve um pouco
mais de espaço e chutou uma
bola na trave. Mas foi só.
Logo o Brasil retomou o
domínio de jogo. Aos 18min,
Carlos Eduardo cruzou, Pato
recebeu no meio da área, girou e bateu para fazer seu
quarto gol na seleção.
Foi a última emoção do jogo. Mano fez várias alterações. Tirou Carlos Eduardo e
colocou Giuliano, trocou Ramires por Sandro, Robinho
por André, Elias por Wesley e
Pato por Nilmar, sem conseguir fazer o time empolgar.
Após o final da partida,
Mano Menezes considerou
que funcionou a mudança tática que fez no time em relação à partida contra o Irã, na
semana passada -a troca de
Philippe Coutinho por Elias.
"O meio-campo esteve
bem, ficou mais compacto.
Fizemos um bom jogo, superior ao que tivemos contra o
Irã", declarou o técnico.
Mas não afirmou se manterá Elias. "Às vezes precisamos estar mais compactos
como hoje, às vezes não. Depende muito do adversário",
afirmou Mano Menezes.
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