São Paulo, terça-feira, 12 de outubro de 2010

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Técnico quer trintões em Londres-12

VÔLEI
Bernardinho deve manter campeões mundiais até Olimpíada


MARIANA BASTOS
ENVIADA ESPECIAL A ROMA

O técnico da seleção de vôlei, Bernardinho, pretende manter a base do time que se sagrou tricampeão mundial na Itália até a Olimpíada de Londres, em 2012, quando a maioria dos seus pupilos terá mais que 30 anos.
"É claro que pode surgir um ou outro novo jogador até 2012 -e eu espero que isso aconteça-, mas a maior parte dos jogadores que disputaram o Mundial da Itália deve jogar também na Olimpíada", falou o treinador.
Para ele, o fato de a equipe ter uma média de idade avançada - com 29,1 anos, era o segundo time mais velho do Mundial- não significa necessariamente que a seleção precisa passar mais uma vez por uma renovação para os Jogos Olímpicos.
Depois da conquista da medalha de prata na Olimpíada de Pequim, em 2008, Bernardinho promoveu a convocação de uma série de novos nomes para a equipe nacional. Da antiga geração, restaram apenas Murilo, Dante, Rodrigão e Giba.
Naqueles Jogos, a média de idade da seleção brasileira era de 29,3 anos.
"Acho que um jogador pode jogar em um altíssimo nível na seleção até os 35 anos ou até mais", disse o treinador, lembrando que o líbero Escadinha, que completa 35 anos na sexta-feira, ainda é cotado para voltar à seleção.
Em julho, o veterano foi submetido a uma cirurgia para a retirada de uma hérnia de disco e ainda se recupera.
O líbero, que tinha 32 anos em Pequim-2008, terá 37 nos Jogos de Londres.
Líder do grupo, Giba terá 35 anos e pretende se aposentar da seleção após a Olimpíada. Até mesmo vários componentes da nova geração terão mais de 30 anos, como o levantador Marlon, o ponta João Paulo Bravo, o meio de rede Sidão e os líberos Alan e Mário Jr.
Os opostos Leandro Vissotto, Théo e João Paulo Tavares estarão com 29.
Somente o levantador Bruno, o meio de rede Lucas e o ponta Thiago Alves, que hoje têm 24 anos, ainda não estarão perto de completar os 30.
Bernardinho, no entanto, não considera que o fato de trabalhar com veteranos seja a causa imediata de todos os problemas físicos enfrentados antes e durante o Mundial. Para ele, o trabalho na seleção brasileira ajuda a manter os atletas em boa forma física e em alto nível.


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