São Paulo, segunda-feira, 12 de novembro de 2001

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País do futebol e da raquete vive semana decisiva

Os dois maiores ícones do esporte brasileiro podem sucumbir nesta semana. Ou renascer.
Pressionada, a seleção chega hoje a São Luís para disputar a última rodada das eliminatórias sul-americanas à Copa do Mundo.
Em jogo, muito além de mais uma vitória sobre a Venezuela, o maior orgulho dos torcedores deste que já foi chamado "o país do futebol": o Brasil é a única nação do planeta que participou de todos os 17 Mundiais disputados.
Um fracasso no Maranhão pode jogar a equipe nacional para a repescagem. Pior: matematicamente, até essa sobrevida, um mata-mata com a Austrália, corre risco.
Alternando otimismo exagerado e realismo crítico, Luiz Felipe Scolari parece ter se convencido a mexer na equipe. Ontem, em Teresópolis, no último treino coletivo antes do embarque, o técnico brasileiro escalou, enfim, uma formação mais ofensiva, sacando Zé Roberto e Vampeta e colocando Juninho e Luizão.
Coincidentemente, o grande alento dos torcedores nos momentos ruins da seleção também enfrenta uma semana decisiva.
Gustavo Kuerten, ídolo desde seu primeiro título de Roland Garros, em 1997, entra em quadra amanhã para a disputa do Masters de Sydney, última competição da temporada de 2002.
Ele tenta defender a dianteira do ranking mundial. Para isso, jogando fora das condições ideais, terá de pôr um fim à sequência de tropeços nas últimas semanas.
O Brasil pode encerrar a semana com sua seleção fora de uma Copa e sem a liderança no tênis.
Ou não.


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