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País do futebol e da raquete vive semana decisiva
Os dois maiores ícones do esporte brasileiro podem sucumbir
nesta semana. Ou renascer.
Pressionada, a seleção chega hoje a São Luís para disputar a última rodada das eliminatórias sul-americanas à Copa do Mundo.
Em jogo, muito além de mais
uma vitória sobre a Venezuela, o
maior orgulho dos torcedores
deste que já foi chamado "o país
do futebol": o Brasil é a única nação do planeta que participou de
todos os 17 Mundiais disputados.
Um fracasso no Maranhão pode
jogar a equipe nacional para a repescagem. Pior: matematicamente, até essa sobrevida, um mata-mata com a Austrália, corre risco.
Alternando otimismo exagerado e realismo crítico, Luiz Felipe
Scolari parece ter se convencido a
mexer na equipe. Ontem, em Teresópolis, no último treino coletivo antes do embarque, o técnico
brasileiro escalou, enfim, uma
formação mais ofensiva, sacando
Zé Roberto e Vampeta e colocando Juninho e Luizão.
Coincidentemente, o grande
alento dos torcedores nos momentos ruins da seleção também
enfrenta uma semana decisiva.
Gustavo Kuerten, ídolo desde
seu primeiro título de Roland
Garros, em 1997, entra em quadra
amanhã para a disputa do Masters de Sydney, última competição da temporada de 2002.
Ele tenta defender a dianteira do
ranking mundial. Para isso, jogando fora das condições ideais,
terá de pôr um fim à sequência de
tropeços nas últimas semanas.
O Brasil pode encerrar a semana
com sua seleção fora de uma Copa e sem a liderança no tênis.
Ou não.
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