São Paulo, segunda-feira, 12 de novembro de 2001

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Austrália só trouxe desilusão para brasileiro

DO ENVIADO A SYDNEY

Para terminar o segundo ano consecutivo no topo dos rankings do tênis, Gustavo Kuerten vai ter que triunfar em um país que é sinônimo de frustração para ele.
No Grand Slam disputado lá, na Olimpíada realizada em Sydney no ano passado e na Copa Davis, a Austrália sempre foi motivo de decepção para o atleta brasileiro.
Em nenhum dos quatro grandes torneios da modalidade, Kuerten colheu resultados tão ruins como no Aberto australiano, no qual, em cinco participações, nunca passou da segunda rodada. Até na grama de Wimbledon, que abomina, Guga já se saiu melhor -foi às quartas-de-final em 1999.
Em torneios menores na Austrália, Guga também nunca se destacou. No total, ele jogou 22 vezes no país, com 11 vitórias, o que lhe deixa com um aproveitamento de 50%. Em outros lugares do planeta, sua performance chega a 69%.
Mas não foi só pelo circuito profissional que Guga sofreu decepções na Austrália.
No ano passado, ele teve as duas maiores tristezas da sua carreira em solo australiano.
Primeiro, foi eliminado com a equipe brasileira nas semifinais da Davis na grama de Brisbane, desperdiçando a chance de levar sua nação, pela primeira vez, à final da maior competição por países do mundo.
Depois, naquela que era sua grande prioridade, não obteve a sonhada medalha olímpica, ao perder nas quartas-de-final de Sydney-2000 para o russo Ievguêni Kafelnikov. Pouco mais de um ano depois, o russo será seu rival agora na primeira fase do Masters. (PC)


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