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Austrália só
trouxe desilusão
para brasileiro
DO ENVIADO A SYDNEY
Para terminar o segundo
ano consecutivo no topo dos
rankings do tênis, Gustavo
Kuerten vai ter que triunfar
em um país que é sinônimo
de frustração para ele.
No Grand Slam disputado
lá, na Olimpíada realizada
em Sydney no ano passado e
na Copa Davis, a Austrália
sempre foi motivo de decepção para o atleta brasileiro.
Em nenhum dos quatro
grandes torneios da modalidade, Kuerten colheu resultados tão ruins como no
Aberto australiano, no qual,
em cinco participações,
nunca passou da segunda
rodada. Até na grama de
Wimbledon, que abomina,
Guga já se saiu melhor -foi
às quartas-de-final em 1999.
Em torneios menores na
Austrália, Guga também
nunca se destacou. No total,
ele jogou 22 vezes no país,
com 11 vitórias, o que lhe
deixa com um aproveitamento de 50%. Em outros
lugares do planeta, sua performance chega a 69%.
Mas não foi só pelo circuito profissional que Guga sofreu decepções na Austrália.
No ano passado, ele teve as
duas maiores tristezas da sua
carreira em solo australiano.
Primeiro, foi eliminado
com a equipe brasileira nas
semifinais da Davis na grama de Brisbane, desperdiçando a chance de levar sua
nação, pela primeira vez, à
final da maior competição
por países do mundo.
Depois, naquela que era
sua grande prioridade, não
obteve a sonhada medalha
olímpica, ao perder nas
quartas-de-final de Sydney-2000 para o russo Ievguêni
Kafelnikov. Pouco mais de
um ano depois, o russo será
seu rival agora na primeira
fase do Masters.
(PC)
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