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TÊNIS
Seis dos oito participantes do último torneio da temporada estão lesionados
Masters leva enfermaria à quadra
DA REPORTAGEM LOCAL
Contusões, desistências, a disputa pelas duas primeiras colocações na Corrida dos Campeões já
encerrada e até uma gravidez. O
Masters -evento que encerra a
temporada do tênis e que, na teoria, deveria ser o mais disputado
do ano- começa na madrugada
de amanhã, em Xangai, na China,
todo remendado.
O primeiro golpe aconteceu em
2 de outubro, quando o suíço Roger Federer venceu o Torneio de
Bancoc e assegurou o topo do
ranking. Depois foi a vez de o espanhol Rafael Nadal somar os
pontos para não perder a vice-liderança na Corrida.
Aí começaram as lesões e as desistências. O russo Marat Safin,
vencedor do Aberto da Austrália,
abriu mão de sua vaga devido a
uma lesão no joelho. Foi seguido
por Andy Roddick, dos EUA, com
dores nas costas. "Os médicos pediram que eu fique afastado das
quadras de 10 a 14 dias."
Ainda se recuperando de uma
cirurgia no pé, o australiano Lleyton Hewitt alegou motivos pessoais para não ir a Xangai. Duas
vezes campeão do Masters (2001 e
2002), preferiu ficar em casa, onde
a mulher, Rebecca Cartwright,
pode dar à luz a qualquer instante.
Mas apesar de não irem a Xangai, os tenistas estarão representados na China, já que a organização não teve tempo para trocar os
cartazes promocionais do evento.
As lesões, porém, não atrapalham só os atletas que desistiram.
Aqueles que "sobraram" também
reclamam. Há apenas três semanas, Federer andava de muletas
após machucar o tornozelo.
Nadal está há duas semanas sem
jogar, com tendinite nos joelhos.
O americano Andre Agassi, 35,
não atua desde a final do Aberto
dos EUA, em 11 de setembro, devido a problema no nervo ciático.
O russo Nikolay Davidenko tem
dores no ombro. Ivan Ljubicic, da
Croácia, jogou a final do Masters
Series de Paris na semana passada
com proteção no joelho. O argentino Guillermo Coria também
não está 100% em forma. Os únicos "saudáveis" são seus compatriotas David Nalbandian e Gastón Gaudio, aquisições de última
hora para a vaga dos enfermos.
Ainda que não valha muito para
a maioria dos tenistas, o Masters
pode fazer Federer igualar a melhor campanha da Era Aberta do
esporte (desde 1968), as 82 vitórias e três derrotas do americano
John McEnroe em 1984. Tem 77 e
três e está há 31 jogos sem revés.
NA TV - Sportv2, ao vivo, às
3h de amanhã
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