São Paulo, domingo, 12 de novembro de 2006

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Fifa não crê em exames contra fraude

DA SUCURSAL DO RIO

Para o secretário-geral da Fifa, Urs Linsi, os exames realizados pelos clubes brasileiros ""não são uma certeza" para detectar ""gatos" no futebol.
"Não há uma maneira de detectar com segurança. Um asiático e um europeu, por exemplo, crescem de forma diferente. Nunca haverá uma prova real. Isso [a radiografia que detecta o desenvolvimento ósseo do atleta] é só uma indicação de que pode haver fraude. Não é uma certeza", afirmou Linsi.
O dirigente disse que o exame "nunca será uma prova". ""Nestes casos, o jogador diz uma coisa. Já o médico diz outra. Não podemos nos basear apenas em resultados médicos para dizer que o atleta tem mais de 17 anos ou não", declarou Linsi, que está no Rio de Janeiro acompanhando a disputa do Mundial de futebol de praia.
Apesar de ter defendido o título do Campeonato Mundial sub-20 conquistado pelo Brasil com Carlos Alberto no elenco, o secretário-geral disse que o tema preocupa a Fifa.
"Afinal, não é uma coisa para a qual não damos importância. Nos importamos, sim. Mas não é tão fácil [detectar os "gatos']", explicou o dirigente.


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