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Rei do empate
Aos trancos, Corinthians ganha 14 dias de alívio
Antônio Gaudério/Folha Imagem
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Corintianos festejam com Felipe a defesa do pênalti em Goiás |
Time repete rotina em Goiás, fica no 1 a 1 e continua fora da zona do descenso
Seleção faz Brasileiro parar duas semanas; na volta, clube pode se safar de vez do rebaixamento com uma combinação de resultados
EDUARDO ARRUDA
PAULO GALDIERI
ENVIADOS ESPECIAIS A GOIÂNIA
De ponto em ponto o Corinthians tem dado passos curtos,
mas sempre em direção da Série A de 2008.
Ontem, no estádio Serra
Dourada o time arrancou um
sofrido empate com o Goiás,
com direito a sair atrás e ter um
pênalti contra si nos minutos
finais. Emoção e resultados suficientes para o time se manter
fora da zona do rebaixamento e
mais perto da salvação.
O jogo foi tenso desde os primeiros minutos do jogo.
Felipe, mais uma vez, saiu de
campo com as mãos abençoadas pelos corintianos pela defesa certeira na cobrança de pênalti de Paulo Baier. Se a bola
entrasse poderia jogar o time
do Parque São Jorge de volta
para a zona do rebaixamento.
Ele comemorou tanto quanto Fábio Ferreira, autor do gol
de empate do Corinthians, ainda no primeiro tempo -o zagueiro se redimiu após falhar
na jogada em que o Goiás abriu
o placar, com Paulo Baier.
Os cerca de 18 mil corintianos que foram ao Serra Dourada, segundo a Polícia Militar,
saíram do estádio mais confiantes de que a Série B será
apenas um fantasma passageiro para eles -uma vitória contra o Vasco, combinada com
tropeços de Goiás e Paraná, na
próxima rodada, daqui a só
duas semanas por causa da seleção, livram o time definitivamente do rebaixamento.
Sair de campo com um ponto
para cada lado tem sido constante para os corintianos, que
com sua coleção cheia de empates tem subvertido umas das
regras consagradas em campeonatos de pontos corridos, a
de que empatar é sempre ruim.
Para o Corinthians, os pontinhos conquistados, como na
"final" às avessas contra Goiás
tem sido decisivos, já que é justamente um ponto o que o
mantém em 16º lugar (43 pontos), fora da zona da degola.
O time agora é, ao lado do
Fluminense, o que mais empatou, 13 vezes (foram quatro nos
últimos oito jogos).
"Não podemos achar o empate ruim. O resultado permite
que só dependamos de nossas
forças", disse o Nelsinho, que
nesta reta final tem pregado
que o mais importante é pontuar sempre.
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