DA SUCURSAL DO RIO

Um mês depois de ganhar o direito de realizar os Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro já tem a primeira mudança no plano de candidatura feita pelo comitê organizador do evento.
Só que é uma alteração bem menor do que a requisitada pela Prefeitura do Rio. E ainda depende de aval do COI (Comitê Olímpico Internacional).
Por enquanto, o presidente da entidade brasileira, Carlos Arthur Nuzman, aceitou levar o centro de imprensa para jornalistas não credenciados para a zona portuária da cidade, região que está sendo revitalizada pela prefeitura. Pelo dossiê de candidatura, o prédio ficaria em um centro de convenções que já existe, na Cidade Nova.
""O prédio vai ser pequeno pela demanda que já surgiu. O pós-venda dos direitos de TV de outros países já levou o COI a prever o aumento desse centro. Essa mudança sobre o centro para não credenciados pode ocorrer", afirmou Nuzman, que disse que os custos da obra serão da Prefeitura do Rio.
Segundo o dirigente, o COI informou que a estimativa de jornalistas no evento cresceu de 22 mil para 39 mil após a escolha do Rio em outubro. O centro de convenções abriga até 6.000 pessoas.
Mas a mudança é pequena comparada com a pretendida pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes. Ele tinha defendido que a Vila de Mídia ou o centro de imprensa fosse transferida da Barra da Tijuca para a zona portuária. Disse que era preciso tirar a concentração de instalações no bairro da zona oeste.
Só que a diretoria do COI vetou transferir a estrutura de televisões para o centro. Ontem, Nuzman reafirmou que não há alteração desses itens. ""Ao COI nada foi levado, e o centro de mídia continua lá", disse Nuzman. (RM)



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