São Paulo, segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

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PAINEL FC

Pressão
Motivo até de racha entre os jogadores, a premiação pelo título do Brasileiro ainda dá o que falar no Corinthians. Os atletas avisaram que, mesmo de férias, não vão deixar de cobrar o dinheiro pela conquista do Nacional. Querem receber tudo antes de retornarem ao trabalho.

Na saudade
Sem medalha de campeão brasileiro, após dar a sua para o presidente Lula, Alberto Dualib encomendou nova remessa à CBF. A entidade não atenderá ao pedido do cartola corintiano.

Trégua na enfermaria
Conselheiros corintianos que visitaram na semana passada no hospital os vices e inimigos Nesi Curi e Antonio Roque Citadini, serviram de mensageiros para os dois, que estavam no mesmo andar. Os rivais trocaram votos de recuperação e ouviram brincadeiras dos colegas, que classificaram a gentileza como desejo de evitar um encontro.

Volta ao trabalho
Recuperando-se de problemas cardíacos, Curi irá ser procurado nesta semana por Andrés Sanchez. O vice de futebol quer saber se seu padrinho político mantém a posição de apoiar Dualib na eleição no começo de 2006. Só então Sanchez, que tem a simpatia de Kia Joorabchian, irá revelar se será candidato.

Sem firula
Depois de ser criticada por jogadores, a bola do Paulista-06, feita pela Topper, voltará a ser branca. Marco Polo Del Nero, presidente da FPF, disse que foi ele quem mais pressionou a fábrica para mudar a cor cinza.

Na gaveta
Entre as denúncias contra a Eduardo Vianna na Federação de Futebol do Rio que o Ministério Público estadual vai investigar está um suposto esquema para impedir que alguns jogadores fossem suspensos pelo TJD antes de certos jogos. A súmula da partida era retida.

A última que morre
Aliados de Marcelo Teixeira, reeleito anteontem presidente santista, ainda têm esperança de que o clube contrate Vanderlei Luxemburgo. Afirmam que "já foram menores" as chances de o ex-técnico do Real Madrid, que quer seguir fora do país, assumir o Santos. O novo comandante pode ser definido hoje.

Exigente
Apesar de o sonho santista ser Luxemburgo, as conversas com Muricy Ramalho estão adiantadas. Os cartolas do clube se assustaram com a lista de exigências do treinador, mas aos poucos estão cedendo.

Fiscal da Vila
Derrotado por Teixeira anteontem, Paulo Schiff diz que uma de suas metas será acompanhar os processos trabalhistas contra o Santos e pressionar o clube a incluir cláusulas que dêem menos brechas nos próximos contratos. Na semana passada, um terreno do Santos foi penhorado por causa de reclamação do atacante Edmundo.

Enxuto
O prefeito do Rio, César Maia (PFL), diz que o novo orçamento das obras de Jacarepaguá, estimadas em R$ 300 milhões, é R$ 200 milhões mais barato que o original porque o projeto do consórcio -que não saiu do papel- previa instalações que nada têm a ver com o Pan-07.

O preço do luxo
Para Peter Vader, um dos diretores do consórcio, o projeto original era mais caro porque deixaria um legado maior para a cidade. "Um ginásio com a previsão de palco removível para shows é mais caro que um só para o Pan", exemplifica ele.

Fio de bigode
Mário Celso Petraglia, dirigente do Atlético-PR, afirma não ter a menor preocupação de levar um calote do Al Ittihad, que foi impedido pela Fifa de usar os recém-contratados Lima e Marcão no Mundial de Clubes. "Os árabes são sérios", diz ele.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Paulo Schiff sobre sua derrota nas eleições do Santos:
- Enfrentei duas máquinas milionárias, a do Santos e a do grupo da família do presidente.

CONTRA-ATAQUE

Professor Bush

Corre no Brasil a piada que os presidentes George Bush e Lula têm em comum o fato de ambos não saberem inglês.
O mandatário americano é ironizado até em seu país pela forma como fala. Seu sotaque texano muitas vezes vira piada para os humoristas da televisão dos Estados Unidos.
Mas, para a China, onde o aprendizado do inglês está longe de ser massificado, isso não parece importar.
Um extrato de um discurso televisão de Bush vai servir como base para a avaliação de centenas dos 2.000 dirigentes que trabalham na organização dos Jogos de Pequim-08.
Com as palavras de Bush como parâmetro, os avaliados farão um exame no próximo mês para provar suas capacidades de "expressão, compreensão, leitura, escrita e tradução."


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