São Paulo, segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

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Federação quer profissionalizar a arbitragem

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma resolução da Federação Paulista de Futebol pretende criar pela primeira vez no Brasil a figura do árbitro e auxiliar profissionais. A proposta já vigoraria no Estadual-06.
Caso aprovada, a medida beneficiará 15 juízes e 5 assistentes entre todas as divisões, por um ranqueamento. Os escolhidos terão carteira de trabalho, plano de saúde e contrato de seis meses prorrogável.
Marco Polo Del Nero, presidente da FPF e criador da idéia, diz que o salário deverá ser pago pela própria entidade.
"O profissionalismo é em caráter experimental. Os escolhidos terão clínica com nutricionista e avaliações do trabalho. A dúvida é se serão registrados na federação ou no sindicato", disse o cartola, que vislumbra pagar R$ 10 mil mensais para um juiz de elite -R$ 2,5 mil é o que recebe hoje por jogo.
Sérgio Corrêa, que preside o Sindicato dos Árbitros paulistas, aprova a profissionalização, mas quer garantias. "Ainda não está fechado", disse.
Apesar de a Lei Pelé informar que a arbitragem não terá vínculo empregatício com entidades diretas, sendo remunerados como autônomos, Del Nero faz outra leitura.
"Essa lei foi criada para proteger as entidades, mas não proíbe a profissionalização", disse o cartola da FPF. (KT)


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