São Paulo, domingo, 12 de dezembro de 2010

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Em crise, a Inter supera até o Inter

MUNDIAL DE CLUBES
Equipe de Rafa Benítez é melhor no pós-título

RODRIGO BUENO
DE SÃO PAULO

Poucas vezes um clube europeu chega tão em crise para um Mundial como a Inter de Milão, porém a performance desastrada da equipe sob o comando do técnico Rafael Benítez supera por pouco o desempenho do Internacional levando em conta os resultados de ambos após os títulos continentais.
A Inter italiana tem aproveitamento de 52,3%, ligeiramente melhor que o da equipe gaúcha, que ostenta só 50,6%. Se o time brasileiro pode usar como desculpa o uso de times mistos e alternativos em algumas partidas do Brasileiro, a Inter também se poupou em alguns jogos.
Celso Roth, técnico colorado, afirmou após a conquista da Libertadores que lutaria com toda a força pelo título nacional, mas a equipe nunca esteve perto disso. Diferentemente de 2006, quando o Inter lutou com o São Paulo pela taça, terminou como vice do país e chegou em alta para aquele Mundial.
O ataque do Inter caiu muito depois da Libertadores, tendo uma média de apenas 1,16 gol por partida. A Inter, mesmo em crise, mostra uma média de 1,52 tento por jogo depois da conquista da Copa dos Campeões. O problema da equipe de Milão está na defesa, muito eficiente na gestão de José Mourinho.
A Inter sofreu no segundo semestre mais de um gol por jogo, em média. Foram 25 tentos sofridos em 21 partidas (média de 1,19). Nos três últimos jogos, a equipe levou oito gols: dois do Parma, três da Lazio e três do Werder Bremen, times que não estão entre os mais temidos da bola.
A equipe de Celso Roth, no entanto, estreará no Mundial na terça-feira contra o africano Mazembe sem ter perdido seus três últimos confrontos. A Inter fará seu debute no Mundial um dia depois, contra o Seongnam, vinda de duas derrotas seguidas.
Não à toa, Rafael Benítez está ameaçado no cargo, diferentemente de Roth, que pode festejar ainda neste Mundial a classificação do Mazembe, pois o favorito para enfrentá-lo era o Pachuca.


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