São Paulo, segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

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PAINEL


Crime e castigo
A internação do atacante Carlitos Tevez no início da semana passada colocou o médico corintiano Fábio Novi na fogueira. Aliados do presidente Alberto Dualib disseram que o vice de futebol, Andrés Sanchez, pediu a cabeça de Novi.

Muito barulho
O argumento do corintiano para a saída do médico, que é amigo de Tevez: não havia motivo para o atacante ser internado por causa de uma virose. A ida do argentino para o hospital levantou suspeitas sobre o que teria causado seu mal-estar, como a ingestão de bebida alcoólica.

Clone
Cartolas que defendem o conselheiro Jorge Kalil para a vaga de vice de futebol dizem que ele tem o estilo de Antônio Roque Citadini na função de escudo da Dualib. Kalil, no entanto, anda chateado com Dualib por ter ficado fora da chapa que elegeu os três vice-presidentes.

Espaços
Para a diretoria do São Paulo, já foram repostos os jogadores com salários mais altos no clube do Morumbi, em substituição a Amoroso e Grafite. Faltam um atacante e um lateral-direito para compor o elenco de 22 atletas de "peso", com que pretende trabalhar o clube.

Prioridade
O discurso da cúpula são-paulina é o de que Thiago tem que ser mantido no clube por um longo período. O curioso é que a duração de um novo contrato com o atacante, que tem vínculo até o final do ano, não é especificada pelos cartolas.

Idas e vindas
Indicado pelo Clube dos 13 para ser o seu representante no STJD, Caio César Vieira foi um nome levantado pelo Cruzeiro. Os cartolas mineiros convenceram seus pares ao argumentar que, embora seja de Fortaleza, o advogado tem um bom trânsito em Brasília e também no Rio.


Personalizado
A Nike, que fazia as camisas de todas as seleções que patrocina com a mesma padronização, inovará este ano. Passará a produzir camisas diferentes para cada um dos times nacionais, entre eles o Brasil.

Perto do poder
Membros da oposição palmeirense apregoam que Affonso della Monica promoverá uma ampla reforma de diretoria, segundo ouviram conselheiros do Parque Antarctica. A oposição de Seraphim Del Grande até já sugeriu como fazê-la.

Fumaça e espelhos
Opositores propuseram a Della Monica que ele convencesse um de seus diretores a renunciar ao cargo, dando a idéia de que seria um ato espontâneo. O jogo de cena serviria para não irritar a base que o levou ao poder, e a vaga ficaria com a oposição.

Estorno
Demitido e readmitido em seguida, Zé Mário Crispim, técnico dos juniores do Palmeiras, recebeu ordem para devolver o que recebeu no acerto de contas com o clube. Salvador Hugo Palaia nega que Leão tenha salvado sua pele. Diz que houve falha administrativa de diretores.

Convidados
O coronel Luiz Serpa, responsável pela segurança nos estádios, e Marco Polo Del Nero, da FPF, participarão em Brasília da apresentação oficial do projeto da comissão interministerial (Justiça e Esporte) para a Paz no Esporte. SP serve de piloto.

Reserva de mercado
A ausência de provas da CBF para empresários por mais de um ano não incomoda a Associação Brasileira de Agentes de Futebol. Para ela, há profissionais demais credenciados. Mas comparação com outros países, levando em conta o número de jogadores, mostra o contrário.
E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Mustafá Contursi, presidente do Sindicato do Futebol, sobre a chamada ""lei da quermesse", que pode aumentar taxas relacionadas a jogos:
- Se ele [o prefeito José Serra] insistir, acabará, infelizmente, provocando o encarecimento do preço dos ingressos.

CONTRA-ATAQUE

Na base do improviso

País sem grandes eventos internacionais no automobilismo, a Indonésia festejou ontem sua primeira corrida da A1 GP, disputa iniciada em 2005 em que cada equipe representa um país.
Diante do ineditismo da empreitada, houve grande interesse no evento, realizado em Sentul.
A tal ponto que desde cedo havia grande engarrafamento nas ruas que davam acesso ao local.
A dificuldade de chegar ao autódromo afetou a todos. Até ao presidente do país, Susilo Bambang Yudhoyono, que só entrou em sua tribuna de honra com mais de uma hora de atraso.
Mesmo o político teve que contar com uma dose de improviso, rasgar o protocolo e deixar sua segurança fragilizada para não perder a corrida.
- Deixei o carro e vim até aqui de moto, já que a rua estava tomada, admitiu Yudhoyono.


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