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NATAÇÃO
Invicto, atleta paraibano vence nove provas e ajuda Brasil a acumular 18 primeiros lugares em circuito 2005/2006
Kaio comanda recorde de ouros na Copa
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil cravou, na etapa final
da Copa do Mundo, em Belo Horizonte, seu recorde de medalhas
na competição. Com os resultados de ontem, o país acumulou,
em 2005/2006, 58 pódios, com 18
ouros, 19 pratas e 21 bronzes.
O grande destaque para o bom
desempenho nacional foi Kaio
Márcio Almeida, 21, que ganhou
novo ouro ontem, nos 100 m borboleta, com o tempo de 51s75.
O nadador terminou invicto o
campeonato realizado em piscina
curta (de 25 m). Foram nove títulos em nove provas disputadas.
"Sem dúvida, não esperava tantas medalhas durante essa temporada. Foi uma recompensa por
tantos treinos", comentou Kaio.
Ontem, o Brasil também definiu
sua delegação para o Mundial de
piscina curta de Xangai, de 5 a 9
de abril. O país irá enviar 20 nadadores (13 homens e 7 mulheres),
que participarão de 21 provas.
Os títulos desta temporada da
Copa fizeram o Brasil superar a
melhor performance anterior, os
14 ouros obtidos em 2000/2001,
quando o evento contava com dez
etapas -atualmente são oito.
Nova estrela das piscinas, Kaio
Márcio já pôs seu nome entre os
maiores nadadores do país.
Com 11 ouros em Copas, ele já é
o segundo brasileiro que mais
passou pelo local mais alto do pódio no evento, só atrás de Gustavo
Borges, 15 vezes campeão.
O recordista mundial dos 50 m
borboleta em piscina curta, porém, é o brasileiro que mais venceu em uma temporada da Copa.
Os nove ouros de 2005/2006 o fazem superar a marca de Borges,
seis vezes campeão em 1998/1999.
"Isso tudo serve de incentivo
para nadar o Mundial. Lá vou enfrentar adversários muito fortes,
como [o sul-africano] Ryk Neethling, [o alemão] Thomas Ruprath e [o sul-africano] Roland
Schoeman", enumera Kaio.
Ruprath, primeiro colocado do
ranking mundial em 2005, foi derrotado duas vezes pelo brasileiro
na etapa mineira da Copa, nos 50
m borboleta, anteontem, e nos
100 m borboleta, ontem.
Tantos títulos proporcionaram
premiação de US$ 13.500 (cerca
de R$ 29 mil) ao atleta. Apesar
disso, ele diz que não economizou. "Gastei a maior parte. Comprei máquina digital, vídeo game.
Mas guardei um pouquinho",
brinca ele, que treina em João Pessoa e defende o Sesi (PE).
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