São Paulo, segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

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Corintianos 'fritam' Lopes, mas Kia o defende

DA REPORTAGEM LOCAL

A derrota para o Santos intensificou a pressão de dirigentes corintianos pela saída do técnico Antônio Lopes. Nas tribunas do Morumbi, eles "fritaram" o treinador e o goleiro Marcelo.
O presidente do clube, Alberto Dualib, afirmou, no estádio, que com Lopes e o camisa 1 a equipe dificilmente vencerá a Libertadores. No entanto ele pediu a seus aliados que sugerissem uma solução. Todos se calaram. A falta de nomes de peso no mercado é o que segura Lopes no cargo ainda.
Segundo a Folha apurou, o próprio Kia Joorabchian, da MSI, não está satisfeito com o técnico. Contudo declarou após o jogo que Lopes continua. "Ele foi bem e continua no cargo. Só não deu sorte."
O iraniano ainda aproveitou para falar que o Corinthians terá reforços para os mata-matas da Libertadores, que começam em 26 de abril. Quando questionado sobre o desempenho zaga do Corinthians, disse: "Precisamos reforçar setores vulneráveis".
Após a partida, Lopes desdenhou das cobranças. "Eu acho que nenhum profissional tem que ficar preocupado com isso. Quando as vitórias não vêm, a pressão maior é para o treinador", disse.
O técnico avaliou que seu time foi melhor. "Eles ficaram atrás, isso dificultou. Mas tivemos mais chances e, infelizmente, tomamos aquele gol e isso é o futebol."
Ele disse que já esperava que Luxemburgo usasse três zagueiros. "Não houve surpresa para mim."
Os jogadores corintianos atribuíram a derrota à sorte da equipe rival. "Hoje nossa bola não entrou, nada mais. Quantas vezes eles chegaram ao gol do Marcelo? Uma, e tiveram a sorte de fazer o gol. Tivemos quatro ou cinco chances claras e não fizemos. Foi injusto", afirmou Carlitos Tevez.
O argentino só arrematou duas vezes ao gol. Ao todo, a equipe chutou 11 vezes, só duas a mais que os santistas. "O Santos veio com uma proposta e foi melhor dentro dela. O Vanderlei sabia das limitações do time e, num lance isolado, eles tiveram sorte e fizeram o gol", disse Roger, que entrou no lugar de Carlos Alberto.


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