São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 2011

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Treinadores divergem sobre plano da CBB

DE SÃO PAULO

Técnicos e atletas ouvidos pela Folha não se mostraram contrários à ideia de naturalizar estrangeiros para defender o Brasil.
"É desagradável ter que trazer um cara de fora, com 190 milhões de brasileiros, claro, mas eu não sou contra. Acho que seria bom para o Brasil", disse Helio Rubens, técnico do Franca e ex-treinador da seleção nos Mundiais de 1998 e 2002.
O pivô Estevam, do Uberlândia, que jogou o Mundial-06, diz que a nacionalidade do atleta não importa.
"Os melhores têm que representar o país. Se for nascido em outro país ou no nosso, não interessa, não é isso que tem que estar em jogo", disse o jogador.
Já o argentino Gonzalo Garcia, treinador do Flamengo, considera desnecessária a política de naturalizar estrangeiros para jogar nas seleções nacionais.
"O Brasil já tem muitos jogadores competentes em várias posições. Só estaria de acordo com a naturalização se fosse um caso de atleta extraordinário e acostumado ao país", disse ele.
O também argentino Néstor García, treinador do Minas, tem experiência como técnico de seleções estrangeiras. Comandou o Uruguai, país que já nacionalizou dois atletas dos EUA.
"[No Uruguai], só há três milhões de habitantes. Não nasce tanta gente alta como no Brasil, por isso naturalizam", disse Néstor, que ainda criticou o México por naturalizar atletas sem "identidade com o país". (DB)


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