São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 2011

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Americano tenta virar brasileiro pela terceira vez

DE SÃO PAULO

Shamell Stallworth, 30, tenta pela terceira vez se naturalizar brasileiro. No país desde 2004, ele é casado com uma brasileira, com quem teve, há dois anos, os gêmeos Shamell Junior e Jordan.
O ala do Pinheiros é um dos cestinhas do NBB, e a ideia de se tornar brasileiro veio de um membro da comissão técnica da seleção.
José Neto, auxiliar de Rubén Magnano, sugeriu a nova nacionalidade ao estrangeiro quando foi seu treinador no Paulistano, em 2006. Neto já ocupava seu cargo na equipe nacional quando o técnico era Lula Ferreira.
Para se naturalizar, é preciso ter, no mínimo, seis anos de residência fixa no Brasil, ou estar casado com uma brasileira ou até ter tido um filho nascido no país há, no mínimo, um ano.
"Meu sonho é jogar pelo Brasil. Seria incrível", disse Shamell, em entrevista por telefone, misturando o forte sotaque norte-americano com gírias paulistas.
Larry Taylor, 30, é outro americano que também recebeu a sugestão de trocar de nacionalidade. Nascido em Chicago, conterrâneo e colega do astro Dwayne Wade, do Miami Heat, Larry é o principal jogador do Bauru.
O próprio Vanderlei Mazzuchini teve a ideia da troca de cidadania. "Se ele [Mazzuchini] não tivesse me falado, eu não pensaria em me naturalizar", declarou Larry, que diz não pretender se casar com uma brasileira.
No feminino, a cubana Ariadna, cestinha da LBF (Liga de Basquete Feminino) pelo Santo André, está impedida de representar seu país por ter saído da ilha para atuar profissionalmente. E não pode defender o Brasil por já ter atuado por Cuba.
"Eu já sonhei em jogar pela seleção brasileira, mas é uma pena que não vai acontecer", disse a atleta. (DB)


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