São Paulo, domingo, 13 de fevereiro de 2011

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Brasil terá só um tenista na Argentina

TÊNIS
Único brasileiro garantido no Torneio de Buenos Aires é Feijão

FERNANDO ITOKAZU
ENVIADO ESPECIAL À COSTA DO SAUIPE

No ano em que a torcida argentina "invadiu" a Bahia e viu um representante (Juan Ignacio Chela) chegar à semifinal do Torneio da Costa do Sauipe, o tênis brasileiro tem poucas chances, pelo menos numericamente, de dar o troco em Buenos Aires, campeonato que começa amanhã.
O torneio é disputado de maneira ininterrupta desde 2001, quando Gustavo Kuerten foi campeão, e o Brasil só terá um representante direto na chave do evento portenho, que tem o mesmo porte do baiano -oferece 250 pontos no ranking ao campeão.
No litoral da Bahia, cuja decisão seria na noite de ontem, o país teve sete tenistas, e a Argentina, cinco -dois deles furaram o qualifying.
Thomaz Bellucci (cabeça de chave) e Ricardo Mello entraram diretamente pelo ranking. João Souza, Guilherme Clezar e Fernando Romboli receberam convite. Já André Ghem e Rogério Dutra e Silva passaram pelo qualifying.
Bellucci, que, como em 2010, foi eliminado nas quartas de final na Bahia, volta a jogar só no dia 21, no torneio de Acapulco -que destina 500 pontos ao campeão.
No ano passado, Bellucci estava inscrito para jogar na Argentina, mas desistiu, alegando cansaço, depois de jogar em Santiago e na Bahia.
Mello, outro que entraria direto na chave argentina, preferiu já jogar nas quadras duras. Nesta semana, ele atuará em Memphis e, na seguinte, em Delray Beach, onde foi campeão em 2004.
João Souza, o Feijão, que disputaria o qualifying, soube que tinha lugar na chave principal ao desembarcar na capital argentina anteontem.
No ano passado, o Brasil foi representado por dois tenistas mais experientes: Mello e Marcos Daniel, que está lesionado e não jogou nem o evento no litoral baiano.
Agora, os argentinos contam com nove tenistas em Buenos Aires, sem contar com os jogos do qualifying.
Na Costa do Sauipe, a torcida argentina veio em bom número. No duelo de Chela com Bellucci, os brasileiros eram maioria, mas os argentinos fizeram mais barulho. Os torcedores da casa respondiam vaiando, mas sem gritar o nome de Bellucci.

O jornalista FERNANDO ITOKAZU viaja a convite da organização do torneio


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