São Paulo, sábado, 13 de março de 2004

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Contra terror, Eurocopa usa SP como modelo

DA REPORTAGEM LOCAL

Os atentados também provocaram reações da organização da Eurocopa, segundo maior evento esportivo deste ano.
Ontem, o comitê organizador anunciou que estuda a instalação de detectores de metal nas entradas dos estádios e que reforçará a segurança de equipes "sensíveis" a ataques terroristas, como Espanha e Inglaterra.
"O terrorismo é um dos problemas mais preocupantes do mundo. Nesse caso, nunca podemos dar garantias absolutas de prevenção", afirmou ontem, em São Paulo, o diretor nacional da Polícia de Segurança portuguesa, Mário Morgado.
Ele estuda "importar" estratégias e tecnologias utilizadas pela Polícia Militar em jogos de futebol. Por isso, reuniu-se ontem com o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, e com a cúpula da PM.
Segundo Morgado, 14 mil homens farão o patrulhamento dos estádios durante o torneio, entre 12 de junho e 4 de junho.
No encontro de ontem, realizado no 2º Batalhão de Choque da PM, o secretário da Segurança apresentou vídeos com técnicas de combate à violência dentro e fora dos estádios.
Também foram mostradas cenas de confronto entre policias e torcedores no Morumbi e no Pacaembu.
Morgado disse que pretende adotar algumas das medidas tomadas em São Paulo, como o uso de detectores de metais na revista a todos os torcedores.
"A polícia de São Paulo avançou no aspecto da informática também. Queremos implantar experiências semelhantes no controle seletivo do público nos nossos estádios", afirmou. (JOSÉ ALBERTO BOMBIG)

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