São Paulo, segunda-feira, 13 de março de 2006

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Raikkonen e Rosberg se destacam

DO ENVIADO A SAKHIR

Se Fernando Alonso venceu a corrida de ontem usando a cabeça, os outros dois destaques do GP do Bahrein atraíram os holofotes na base do talento, do braço.
O primeiro deles, Kimi Raikkonen, repetindo um enredo que já está se tornando rotina. Algo na linha "piloto finlandês azarado se dá mal no sábado, fica no fundo do grid e dirige como louco no domingo para chegar ao pódio".
Aconteceu no ano passado na França, na Inglaterra, na Itália e no Japão. E repetiu-se ontem.
Saindo em último, vítima de quebra da suspensão no treino, fechou a primeira volta já em 13º. Na nona volta, era o décimo. Na 16ª, entrou na zona de pontuação.
Tudo isso pesado, com o tanque cheio de gasolina: ele foi um dos únicos pilotos a fazer só um pit stop -o outro, David Coulthard.
Ganhando postos com os pits dos adversários e ultrapassando quem aparecesse à sua frente, Raikkonen assumiu o terceiro lugar antes da metade da prova, na 24ª volta. E de lá não saiu. "Se não fosse o problema no sábado, poderia ter vencido", afirmou.
O outro destaque foi Nico Rosberg. Estreando na F-1 pela Williams, o filho de Keke, campeão em 82, largou em 12º e terminou em sétimo após duelos com David Coulthard e Christian Klien nas últimas voltas. Mais, cravou a volta mais rápida. Há dez anos um novato não conseguia essa façanha -na ocasião, Jacques Villeneuve, no GP da Austrália de 96, também de Williams. (FSX)


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