|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Raikkonen e Rosberg se destacam
DO ENVIADO A SAKHIR
Se Fernando Alonso venceu a
corrida de ontem usando a cabeça, os outros dois destaques do
GP do Bahrein atraíram os holofotes na base do talento, do braço.
O primeiro deles, Kimi Raikkonen, repetindo um enredo que já
está se tornando rotina. Algo na
linha "piloto finlandês azarado se
dá mal no sábado, fica no fundo
do grid e dirige como louco no
domingo para chegar ao pódio".
Aconteceu no ano passado na
França, na Inglaterra, na Itália e
no Japão. E repetiu-se ontem.
Saindo em último, vítima de
quebra da suspensão no treino,
fechou a primeira volta já em 13º.
Na nona volta, era o décimo. Na
16ª, entrou na zona de pontuação.
Tudo isso pesado, com o tanque
cheio de gasolina: ele foi um dos
únicos pilotos a fazer só um pit
stop -o outro, David Coulthard.
Ganhando postos com os pits
dos adversários e ultrapassando
quem aparecesse à sua frente,
Raikkonen assumiu o terceiro lugar antes da metade da prova, na
24ª volta. E de lá não saiu. "Se não
fosse o problema no sábado, poderia ter vencido", afirmou.
O outro destaque foi Nico Rosberg. Estreando na F-1 pela Williams, o filho de Keke, campeão
em 82, largou em 12º e terminou
em sétimo após duelos com David Coulthard e Christian Klien
nas últimas voltas. Mais, cravou a
volta mais rápida. Há dez anos
um novato não conseguia essa façanha -na ocasião, Jacques Villeneuve, no GP da Austrália de
96, também de Williams.
(FSX)
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: A estréia 1: Para Barrichello, 15º, "problema é mais embaixo" Índice
|