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EM FLORIANÓPOLIS

As duas faces do São Paulo serão colocadas à prova na partida de hoje diante do Criciúma, às 16h.
De um lado, há uma equipe aparentemente descontraída, aliviada e otimista depois da vitória diante do Figueirense na última quarta-feira pela Copa do Brasil.
Somam-se a isso os cinco dias festejados que o elenco passou em Santa Catarina, longe da pressão dos torcedores paulistas.
Em compensação, um outro ambiente, turbulento, impera no Morumbi: o time só somou um ponto até aqui no Brasileiro (e perdeu para o Cruzeiro em casa por 4 a 2); falta sincronia na diretoria e entre dirigentes e comissão técnica; há expectativa em relação aos cortes anunciados pelo presidente; o clube vem atrasando pagamentos desde janeiro.
No âmago das duas faces, o técnico são-paulino, Oswaldo de Oliveira, cuja demissão é pedida pelos torcedores e por alguns dirigentes, reconhece que o trabalho longe da capital paulista "foi muito importante para o grupo se integrar, ficar junto e trocar idéias".
Os jogadores já falam em seguir o "embalo" (depois de apenas uma vitória) e sabem a conquista de pelo menos um ponto hoje será imprescindível para a manutenção de Oliveira no cargo.
Para manter o "ritmo de ascensão", o técnico decidiu manter a mesma equipe que venceu o Figueirense, com o volante Fábio Simplício deslocado para a lateral direita e os novatos Adriano e Souza no meio-campo.
"O time precisa ter uma sequência de jogos. Conquistamos uma importante vitória e temos que manter o bom rendimento", disse Oliveira, que decidiu não abrir mão do artilheiro são-paulino na temporada (18 gols), apesar das suas dores na virilha esquerda.
Luis Fabiano está escalado. Sem condições de atuar 90 minutos, o atacante, porém, deve ser substituído por Rico na etapa final.
"Não é por qualquer dorzinha que eu vou me poupar. Mas, se eu vir que estou atrapalhando, vou para fora", afirmou Luis Fabiano.