DA REPORTAGEM LOCAL

Eles não agradaram, na maioria esmagadora dos casos, no Campeonato Paulista, mas ainda terão muito tempo para provar que o investimento neles valeu à pena.
Quase todos os 40 reforços contratados por Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo para a temporada assinaram contratos de longa duração. Assim, junto com o risco do fracasso, os clubes tentam evitar situações como as do ano passado, quando perderam vários atletas com contratos curtos durante o Brasileiro.
Quem mais apostou em longos vínculos foi o São Paulo. Dos oito reforços, o meia Marquinhos é o único que terá seu contrato vencido em 2004. Os outros jogadores assinaram compromissos que acabam entre 2006 e 2009.
Para se proteger, o São Paulo criou uma cláusula em que pode encerrar contratos depois de um período de avaliação.
O Corinthians não pensou nisso e pode arcar com o prejuízo de jogadores não-aproveitados. Adrianinho e Samir assinaram com o clube até dezembro, mas não estão sendo utilizados.
Eles só treinam, e, caso não surjam clubes interessados, irão receber salário até o final da temporada sem entrar em campo.
Palmeiras e Santos, na maioria dos casos, apostaram em contratos de 12 meses. Nos dois clubes, muitos reforços não vingaram. No Parque Antarctica, Adriano Chuva foi para a reserva. Na Vila Belmiro, Preto Casagrande e Róbson não justificaram a fama.


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