São Paulo, domingo, 13 de abril de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Cabo eleitoral

Para brasileiro com trânsito no Barcelona, a diretoria tem pressa em vender Ronaldinho por medo de que ele reconquiste a torcida e fique na próxima temporada. Aí poderia apoiar o opositor Sandro Rossell, responsável por sua contratação. Ou ser usado por ele na campanha à presidência em 2009, contra um candidato do atual mandatário, Joan Laporta. A ebulição política no clube catalão é o que faz o Milan ter tanta certeza de que o jogador, com o qual diz já ter acertado tempo de contrato e remuneração, será liberado.



Troco. O lema da diretoria do Palmeiras é tratar os são-paulinos no Parque Antarctica da mesma forma que for recepcionada hoje no Morumbi.

Palácio. Caso apareça no Morumbi, José Serra será convidado a ficar no camarote da FPF. Porém a presença do governador, que teve seu nome envolvido na polêmica sobre o local da segunda partida das semifinais, é considerada improvável pelos cartolas.

Pacificador. Marco Polo Del Nero criou um laço de união entre a diretoria do São Paulo e a oposição. Ambos estão convictos de que o presidente da FPF agiu com o coração ao marcar o jogo de volta para o Parque Antarctica.

Previsível? Conselheiro conhecedor de Vanderlei Luxemburgo desde a era Parmalat, aposta que ele vai explorar a luta pelo mando de jogo para motivar o Palmeiras. Pedirá um "time macho", sem medo de enfrentar um Morumbi lotado de rivais.

Executivos. Na última quinta, o técnico palmeirense recebeu Hortência na concentração, em Atibaia. Segundo a assessoria dele, trataram da franquia do Instituto Luxemburgo que a ex-jogadora de basquete tem Campinas.

Terra arrasada. A briga entre Fábio Santos e Carlos Alberto na concentração faz o São Paulo chegar às semifinais com sua diretoria rachada. Há divergências sobre como os cartolas trataram o assunto. Marco Aurélio Cunha e João Paulo de Jesus Lopes estão no centro da crise.

Para espairecer. Dirigentes do São Paulo esperavam que Juvenal Juvêncio fosse à concentração conversar "duramente" com os jogadores antes do clássico de hoje. Porém, além da eleição do conselho, o mandatário passou parte do dia numa festinha que inaugurou um parquinho na sede social, no Morumbi.

Salgado. Nova nota fiscal achada pela cúpula do Corinthians dos tempos de Alberto Dualib registra gasto de R$ 2.400 em jantar no clube Bocha Santa Maria, vizinho ao Parque São Jorge. Os cartolas dizem que o banquete foi para 28 pessoas (R$ 85,7 cada um).

E agora? Antes de ser flagrado numa orgia com tema nazista, Max Mosley tinha marcada em sua agenda a participação no lançamento de uma campanha anti-racismo no automobilismo, no fim de semana do GP da Espanha.

Colaboraram EDUARDO ARRUDA e TATIANA CUNHA , da Reportagem Local

Dividida

"A TV fez a fórmula com pontos corridos e mata-mata. Diz que aguça a emoção, mas é para aguçar a audiência. Também temos o direito"


De JUVENAL JUVÊNCIO , sobre ingressos mais caros nas semifinais


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